COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE DELIMITAÇÃO DAS UNIDADES HIDROGRÁFICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO LAGO PARANOÁ

Autores

  • Felipe Lima Ramos BARBOSA UnB
  • Renato Fontes GUIMARÃES UnB
  • Osmar Abílio CARVALHO JÚNIOR Universidade de Brasilia
  • Roberto Arnaldo Trancoso GOMES UnB

Resumo

O Brasil possui uma vasta e rica rede de drenagem cujos recursos hídricos são utilizados para os mais diversos fins, tais como uso urbano, industrial, agropecuário, dentre outros, constituindo-se em um bem de domínio público dotado de valor econô- mico e natureza limitada. Sendo assim é de suma importância priorizar sua eficiente gestão a fim de garantir a devida disponibilidade quali-quantitativa às gerações futuras. Com isso, a própria Lei das Águas preconiza a bacia hidrográfica como unidade territorial de implementação das ações da mencionada legislação. No caso específico do Distrito Federal (DF), a gestão dos recursos hídricos de competência distrital utiliza as conceituadas Unidades Hidrográficas (UH) provenientes do Mapa das Unidades Hidrográficas do DF, elaborado pela extinta Secretaria de Meio Ambiente, Tecnologia e Ciência . SEMATEC, em 1994. Com o intuito de delimitar as 36 UH.s utilizando-se de técnicas de geoprocessamento e compará-las as atuais e vigentes poligonais, foi necessário a comparação entre dois métodos de estimativa de direção superficial de fluxo, o D8 e o D∞na delimitação das cinco UH da bacia hidrográfica do lago Paranoá. Os resultados, que serão devidamente detalhados ao longo do artigo, demostraram que o método D8 é o mais adequado para a finalidade da pesquisa, comparado ao método D∞. Esses resultados demonstram e reforçam que a dispersão de fluxo superficial, intrínseco ao método D∞, é inconsistente com a delimitação física de áreas de contribuição. Assim, o método D8 mostrou-se o mais adequado e foi, de fato, utilizado nas estimativas das 36 UH supramencionadas

Biografia do Autor

Osmar Abílio CARVALHO JÚNIOR, Universidade de Brasilia

Departamento de Geografia da Universidade de Brasília

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Publicado

2015-08-04

Edição

Seção

Artigos