ANÁLISE FACIOLÓGICA E DEPOSICIONAL DOS DEPÓSITOS FLÚVIO-EÓLICOS DA FORMAÇÃO SÃO SEBASTIÃO (EOCRETÁCEO), REGIÃO DE CAMPOS - IBIMIRIM, BACIA DE JATOBÁ, PE, NORDESTE DO BRASIL

Autores

  • Gelson Luís FAMBRINI Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Dunaldson Eliezer Gomes Alcoforado da ROCHA Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais/Serviço Geológico do Brasil (CPRM) SUREG-Recife
  • Edison Vicente OLIVEIRA Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Patricia Celeste Lopes JESUÍNO Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • José Acioli Bezerra de MENEZES-FILHO Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), Recife, Pernambuco
  • Renan Gustavo Barbosa QUEIROZ Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Virginio Henrique de Miranda Lopes NEUMANN Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v38i1.12238

Palavras-chave:

facies flúvio-eólicas, sistemas deposicionais, estratigrafia, Cretáceo, Bacia de Jatobá

Resumo

A Bacia de Jatobá pertence ao denominado Rifte Recôncavo-Tucano-Jatobá, estrutura geotectônica constituída por extenso rifte abortado no Cretáceo durante as fases de fragmentação do Supercontinente Gondwana. Este trabalho enfoca inédita análise de facies e sistemas deposicionais da Formação São Sebastião (Eocretáceo). As facies foram identificadas segundo a litologia predominante, geometria dos corpos, estruturas sedimentares e padrão de paleocorrentes. As principais litofacies reconhecidas foram: (i) conglomerados sustentados pela matriz e arenitos grossos a médios, conglomeráticos com estratificações cruzadas acanaladas de pequeno porte, ou maciços; (ii) arenitos grossos a médios com estratificações cruzadas acanaladas de médio e grande porte; (iii) arenitos médios com boa seleção e estratificação plano-paralela e (iv) arenitos médios com estratificação cruzada tabular de médio porte, bem selecionados. As facies (i) foram interpretadas como geradas por sistemas fluviais entrelaçados efêmeros. O conjunto de facies (ii), (iii) e (iv) foi interpretado como originado em campo de dunas eólicas, lenções de areia eólica e interduna. A Formação São Sebastião representa a interação de dois sistemas deposicionais: eólico e fluvial. As características sedimentológicas dos arenitos da Formação São Sebastião indicam ambiente de sedimentação inicialmente fluvial, com posterior retrabalhamento por vento, e a superior, um ambiente desértico, tipicamente eólico, com interações fluviais.

Biografia do Autor

Gelson Luís FAMBRINI, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Laboratório de Geologia Sedimentar e Ambiental (LAGESE) Departamento de Geologia (DEGEO) Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Geologia do Petróleo, Estratigrafia, Análise de Bacias, Tectônica e Sedimentação, Bioestratigrafia aplicada à Geologia do Petróleo, Cartografia Geológica de áreas sedimentares

Dunaldson Eliezer Gomes Alcoforado da ROCHA, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais/Serviço Geológico do Brasil (CPRM) SUREG-Recife

CPRM- Serviço Geológico do Brasil.

Edison Vicente OLIVEIRA, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Laboratório de Paleontologia (PALEOLAB) Departamento de Geologia (DEGEO) Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)

Patricia Celeste Lopes JESUÍNO, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Pós-Graduação em Geociências (PPGeoc-UFPE)

José Acioli Bezerra de MENEZES-FILHO, Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), Recife, Pernambuco

Mineração e meio ambiente.

Renan Gustavo Barbosa QUEIROZ, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Pós-Graduação em Geociências (PPGeoc-UFPE). Bolsista CAPES.

Virginio Henrique de Miranda Lopes NEUMANN, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Laboratório de Geologia Sedimentar e Ambiental (LAGESE) Departamento de Geologia (DEGEO) Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)

Downloads

Publicado

2019-04-06

Edição

Seção

Artigos