SISMOESTRATIGRAFIA DA FASE RIFTE DA PORÇÃO SUL DA BACIA DE CAMAMU

Autores

  • Paulo Augusto Vidigal Duarte SOUZA Universidade Federal da Bahia
  • Daniel Bono Ribeiro VILAS BOAS
  • Michael HOLZ

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v38i3.12633

Resumo

O trabalho consiste na interpretação regional de 91 linhas sismicas 2D pós-empilhadas do sul da Bacia de Camamu. A análise é auxiliada pela interpretação de perfis geofísicos de 21 poços e um cubo sísmico 3D. A metodologia do trabalho fez uso da estratigrafia de sequências aplicada às bacias rifte e contemplou a confecção de sismogramas sintéticos de dados de poços para correlação com as linhas sísmicas. Atributos sísmicos foram utilizados na identificação de terminações estratais, superfícies estratigráficas e feições estruturais, como falhas e superfície do embasamento. O mapeamento estratigráfico da supersequência rifte evidenciou discordâncias internas segmentando-a em sequências de terceira ordem associadas o caráter episódico do tectonismo sofrido pelas bacias durante o período de rifteamento. A análise de tratos de sistemas só foi possível de ser realizada na região proximal da Bacia devido ao grande número de poços disponíveis para amarração. Como resultados da interpretação foi possível confeccionar mapas de espessura sísmica das sequências e juntamente com a análise estrutural, compreender os principais sistemas sedimentares atuantes nos diferentes estágio de rifteamento da bacia. Foram mapeadas além das discordância que delimitam a fase rifte (DSR e DPR), quatro discordâncias internas (DR2, DR3, DR4 e DR5), totalizando cinco sequências deposicionais de terceira ordem (Rifte 1, 2 ,3,4 e 5). A separação em tratos tectônicos pela superfícies estratigráficas só foi possível na região proximal devido ao grande número de poços e à boa confiabilidade das amarrações. A ZTS favoreceu uma maior criação de espaço principalmente durante a deposição do primeiro rifte.

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Publicado

2019-12-19

Edição

Seção

Artigos