APORTE DE CARBONO ORGÂNICO EM DIFERENTES PERÍODOS HIDROLÓGICOS NO RIO TAPAJÓS (PA), AMAZÔNIA, BRASIL

Autores

  • Renata Silva SOUZA Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) Rua Vera Paz, s/n, Bairro Salé, CEP: 68.040-260, Santarém, Pará
  • José Mauro Sousa MOURA Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) Rua Vera Paz, s/n, Bairro Salé, CEP: 68.040-260, Santarém, Pará
  • Rodrigo da SILVA Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) - Campus Tapajós, Rua Vera Paz, s/n, CEP: 68040-260 Salé, Santarém, PA
  • Robert Max Holmes Woods Hole Research Center, 149 Woods Hole Road, Falmouth, MA 02540-1644
  • Bernhard PEUCKER-EHRENBRINK Woods Hole Oceanographic Institution, 360 Woods Hole Road, MS 25, Woods Hole, MA 02543-1541
  • Robert G.M. SPENCER Woods Hole Research Center, 149 Woods Hole Road, Falmouth, MA 02540-1644
  • Wildson Silva de SOUSA Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Rua Vera Paz, s/n, Bairro Salé, CEP: 68.040-260, Santarém, Pará

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v38i1.13298

Palavras-chave:

Parâmetros biogeoquímicos, hidrologia, sedimentos

Resumo

O rio Tapajós é um afluente de águas claras da margem direita do rio Amazonas, drenando uma área de 492.263 km2 da região central do Brasil para a porção central do estado do Pará. O objetivo deste estudo é determinar as concentrações de carbono orgânico (COP e COD) transportados no rio Tapajós em Itaituba/PA, avaliando a influência da vazão e as mudanças hidrológicas sazonais. Amostras mensais de água de superfície foram coletadas em 2016 e os parâmetros biogeoquímicos (pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido e temperatura) foram medidos in locu. Os valores de sedimento foram analisados através de testes estatísticos em relação aos dados hidrológicos (precipitação, cota e vazão) fornecidos pelo INMET e banco de dados HyBam. A média anual de COP foi 14,35±10,0 mg L-1, com média de 20,8 mg L-1 na cheia e de 7,9 mg L-1 na seca. O COD teve média anual de 3,8±2,18 mg L-1, com média de 4,97 mg L-1 na cheia e de 2,32 mg L-1 seca,. Nossos resultados sugerem que as mudanças hidrológicas sazonais são a principal causa das mudanças nos sedimentos transportados no rio Tapajós, com possíveis associações às atividades de mineração e outras ações antrópicas ao longo de seus afluentes.

Biografia do Autor

Renata Silva SOUZA, Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) Rua Vera Paz, s/n, Bairro Salé, CEP: 68.040-260, Santarém, Pará

Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia

José Mauro Sousa MOURA, Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) Rua Vera Paz, s/n, Bairro Salé, CEP: 68.040-260, Santarém, Pará

Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia

Rodrigo da SILVA, Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) - Campus Tapajós, Rua Vera Paz, s/n, CEP: 68040-260 Salé, Santarém, PA

Laboratório de Física e Química da Atmosfera, Setor de Treinamento e Educação do LBA

Bernhard PEUCKER-EHRENBRINK, Woods Hole Oceanographic Institution, 360 Woods Hole Road, MS 25, Woods Hole, MA 02543-1541

Department of Marine Chemistry and Geochemistry

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Publicado

2019-04-06

Edição

Seção

Artigos