MAPEAMENTO DAS INUNDAÇÕES A PARTIR DE NDWI NO MUNICÍPIO DE ITAQUI, RIO URUGUAI – RS

Autores

  • Greice Vieira SILVEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
  • Laurindo Antonio GUASSELLI UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v38i2.13679

Resumo

No Rio Grande do Sul são recorrentes eventos de inundação. Na bacia do rio Uruguai vários municípios decretaram Situação de Emergência. Esse trabalho objetiva mapear as inundações numa seção do rio Uruguai, próxima ao rio Ibicuí, a partir de imagens de satélite. Foram utilizados dados de: precipitação; cota do rio; imagens Landsat: 03/08/1987, 18/11/1997, 12/10/2001 e 22/01/10. No mapeamento utilizou-se o infravermelho médio e o Índice de Diferença Normalizada da Água (NDWI). A análise dos eventos mostra que o nível do rio Uruguai extrapola a planície de inundação, mas em níveis diferentes. O evento mais expressivo, foi novembro de 1997 sob influência do El Niño nos totais pluviométricos. Em chuvas concentradas em setores da bacia, a elevação do nível do rio é gradativa. As chuvas que elevam o nível do rio, na seção analisada, são regionais, oriundas do norte do Estado e sul de Santa Catarina. A banda do infravermelho próximo e o NDWI, foram eficientes ao identificar áreas inundadas. A partir dos dados de precipitação e cota observou-se que quando o nível do rio está em 10,7m a inundação atinge 27,33% da área, o nível normal é 6,59m e atinge 8,91% da área.

Biografia do Autor

Greice Vieira SILVEIRA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Formada em Geografia Bacharelado e mestra em Geografia pela UFSM. Atualmente cursando doutorado em Sensoriamento Remoto pela UFRGS.

Laurindo Antonio GUASSELLI, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Bacharel e Licenciado em Geografia, Mestre em Sensoriamento Remoto e Doutor em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor Associado do Dep. de Geografia, do Instituto de Geociências e professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia e do Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto da UFRGS. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geografia Física, atuando principalmente nos temas sensoriamento remoto e geoprocessamento no estudo e mapeamento de áreas úmidas: banhados, lagoas, áreas de inundação.

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Publicado

2019-08-20

Edição

Seção

Artigos