TERMOBAROMETRIA E TRAJETÓRIA P-T DE METASSEDIMENTOS DO GRUPO ARAXÁ EM GOIÁS

Autores

  • Guillermo Rafael Beltran NAVARRO UNESP/DPM
  • Antenor ZANARDO UNESP/DPM
  • Cibele Carolina MONTIBELLER UNESP/DPM
  • Thaís Güitzlaf LEME UNESP/DPM
  • Fabiano Tomazini da CONCEIÇÃO UNESP/DEPLAN

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v38i2.13589

Resumo

Na região sudeste do estado de Goiás (região de Caldas Novas – Marcelândia - Morrinhos – Rochedo) afloram metassedimentos pelíticos, psamo-pelíticos e psamíticos atribuídos ao Grupo Araxá. Na região de Caldas Novas (Domínio Caldas Novas) as associações minerais relacionadas ao pico metamórfico são típicas da fácies xisto verde superior e o auge metamórfico calculado indica temperaturas entre 500ºC a 570ºC e pressões entre 7–8 kbar em condições de fácies xisto verde superior/anfibolito inferior, no campo de estabilidade da cianita. As associações minerais relacionadas ao pico metamórfico na região entre Marcelândia- Morrinhos – Rochedo (Domínio Araxá Oeste) são típicas da fácies anfibolito médio a superior e os cálculos termobarométricos mostram pico metamórfico a 600ºC-670ºC e 9-11 kbar, em condições de fácies anfibolito, zona da cianita. Os cálculos com o geotermômetro Zr-in-Rt, realizados para pressões de 10 kbar, apontam temperatura mínima de 611ºC e máxima de 692ºC. A trajetória P-T inferida, com base nos dados texturais e termobarométricos, é horária. As associações minerais observadas e os dados termobarométricos sugerem um zoneamento metamórfico progressivo de E para W no Grupo Araxá na região, e sugerem que os conjuntos possuem histórias metamórficas diferentes e que o zoneamento metamórfico é resultado da estruturação tectônica.

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Publicado

2019-08-19

Edição

Seção

Artigos