GEOTERMOBAROMETRIA DE GRANULITOS ASSOCIADOS À SUPRACRUSTAIS NA PORÇÃO NORTE DO COMPLEXO GUAXUPÉ – REGIÃO DE ARCEBURGO – SANTA CRUZ DO PRATA, MG

Autores

  • Magnólia Barbosa do NASCIMENTO Universidade Estadual Paulista
  • Marcos Aurélio Farias de OLIVEIRA Universidade Estadual Paulista

Palavras-chave:

Complexo (Domínio) Guaxupé, Granulitos, Termobarometria, Metamorfismo de alto grau.

Resumo

O trabalho proposto visa contribuir para o entendimento da evolução geológica do Complexo Guaxupé com novos dados a cerca da petrografia e da química mineral, além de proceder às estimativas das condições metamórficas de litotipos na região de Arceburgo – Santa Cruz do Prata (MG), dentro da porção sul da Faixa Brasília e, mais especificamente, do Complexo (Domínio) Guaxupé. Os litotipos encontrados são rochas metamórficas de alto grau subdivididas em dois grupos: rochas metassedimentares e granulitos (ortoderivadas). As análises químicas dos minerais foram executadas em três etapas incluindo centro e borda de anfibólios, piroxênios, feldspatos, biotita e granada das amostras dos seguintes litotipos: enderbitos, granulitos máficos, charnockitos e álcali feldspato charnockitos. Resultados obtidos nos cálculos geotermobarométricos indicam pico metamórfico em torno de 900°C para T e 10 kbar para P. Enderbitos e granulitos tonalitos (máficos) apresentam os maiores valores de temperatura e pressão, enquanto que charnockitos e álcali feldspato charnockitos apresentam temperaturas e pressões mais baixas, provavelmente em função de sua geração tardia em relação aos litotipos máficos (enderbitos e granulitos tonalitos-máficos). A análise do metamorfismo nas paragêneses minerais exibidas pelas rochas e, os cálculos geotermobarométricos indicam que é possível o pico metamórfico dessas rochas ter ocorrido a mais de 900°C de temperatura e em torno de 10 kbar de pressão, dentro de um regime de descompressão isotérmica (ITD).

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Publicado

2012-10-09

Edição

Seção

Artigos