REMANESCENTES DE CERRADOS, POVOS, TRADIÇÕES E A AMEAÇA DAS BARRAGENS DE PCHs

Autores

  • Valdir Specian Universidade Estadual de Goiás
  • Fernando Uhlmann Soares Instituto Federal Goiano - Câmpus de Rio Verde
  • Sabrina Carlindo Silva Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5016/estgeo.v17i(ESP).14263

Resumo

O aumento da demanda por energia elétrica no Brasil a partir da década de 1990 e as crises de fornecimento (apagões) em 2001 e 2002 fez com que o governo brasileiro alterasse a política do setor elétrico brasileiro, fomentando, entre outras ações, a construção de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). As PCHs, construídas pela iniciativa privada, com o apoio de financiamento público desde de então se multiplicaram por todos os estados da federação. A tese de que uma PCH apresenta baixo impacto ambiental e socioeconômico se esvazia quando consideramos a quantidade de empreendimentos instalados e em operação. Neste artigo estão apresentados resultados das pesquisas envolvendo a construção e instalação de PCHs na Bacia do Rio Caiapó/GO e os impactos socioambientais associados. Os trabalhos de campo, o diálogo com moradores atingidos pela construção da PCHs e a análise documental permitiu verificar quais os impactos socioambientais provocados por esses empreendimentos.

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Publicado

2019-07-04