TRABALHO ESCRAVO E A INSANIDADE DESUMANA EXPRESSADA NO OESTE DA BAHIA

Autores

  • Tássio Barreto Cunha Instituto Federal de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5016/estgeo.v17i(ESP).14265

Resumo

A escravidão enquanto uma prática degradante do trabalho persistiu no Oeste da Bahia nas últimas décadas enquanto um dos elementos que representa a continuidade de mecanismos da acumulação primitiva, exercida principalmente por grandes grupos empresariais detentores e/ou vinculados a modernas empresas agrícolas. Este foco ocorreu essencialmente na busca do aumento da taxa de lucro, em que a intensificação da mais-valia, da renda e dos juros, alicerçados também por essa prática, fizeram muitos empresários atuantes no setor agropecuário no Oeste da Bahia “lucrarem como capitalistas e pagarem como detentores de escravos”. Em uma condição que a produção capitalista de relações não capitalistas se expressa além de formas da reprodução ampliada do capital, mas também a reprodução ampliada das contradições do capitalismo. Um movimento contraditório não só de subordinação das relações pré-capitalistas, mas também de criações antagônicas e subordinadas não capitalistas.

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Publicado

2019-07-03