PARADIGMAS DA EXTENSÃO RURAL EM QUESTÃO:
A POLÍTICA EXTENSIONISTA COMO FÁBULA, COMO PERVERSIDADE E COMO POSSIBILIDADE
DOI:
https://doi.org/10.5016/estgeo.v20i3.17001Resumo
Em um contexto marcado pela reinserção da extensão rural na agenda política do Estado brasileiro, buscou-se realizar no presente artigo uma análise histórico-crítica e teórico-metodológica da trajetória da política extensionista a partir das transformações ocorridas nos princípios ético-filosóficos que orientaram os serviços de extensão rural no país. Para isso, procedeu-se a uma revisão bibliográfica acerca do processo de institucionalização, crise e renovação da extensão rural no Brasil ao longo da segunda metade do século XX e início do XXI. As reflexões e análises construídas evidenciaram que as mudanças verificadas nas diretrizes e orientações operacionais da política extensionista no país se deram em função da conjuntura político-econômica e socioambiental das realidades nacional e internacional, possibilitando diferenciar seus discursos em três concepções: a política extensionista como fábula, como perversidade e como possibilidade, que esteve ora a serviço das forças sociais dominantes, ora em atenção às demandas dos grupos sociais subalternizados.
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Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN: 1678—698X está licenciada sob Licença Creative Commons