A GEOGRAFIA COMO CAMISA DEZ

UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO A PARTIR DE SÃO JANUÁRIO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5016/estgeo.v21i1.17604

Resumo

 No começo do século XX o Rio de Janeiro vivenciava a febre futebolística que se estabeleceu no cotidiano carioca em meio a um contexto de transformações urbanas. O futebol, relacionado ao espaço geográfico, pode ser visto como mais um produto dessas alterações, além de ser também um produtor de materialidades e imaterialidades. É pensando nesse viés que este artigo busca discutir como esse esporte produz espacialidades e simbologias, sendo o estádio de São Januário o principal objeto de análise. Através de análises bibliográficas em jornais e revistas do início do século XX, levantamentos iconográficos, trabalhos de campo e entrevistas semi-estruturadas, foi possível interpretar o papel ativo que o futebol possui na produção espacial, criando condições para novas dinâmicas e formas, além das especificidades presentes no espaço que São Januário está inserido.

 

Biografia do Autor

RAFAEL FREITAS BEZERRA, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Mestrando em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

ZANDOR GOMES MESQUITA, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense

Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF).

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Publicado

2023-09-01 — Atualizado em 2024-01-19

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Artigos