Microterritorialidades simbólicas da prática da dança Hip-Hop e K-Pop no contexto urbano de Fortaleza - CE
Resumo
O presente artigo discute a forma como dois diferentes movimentos socioculturais – Hip-Hop e K-pop – que estão relacionados a juventude ocupam determinados espaços da cidade de Fortaleza por meio de suas práticas de territorialidade. Nestes processos de ocupação diferentes motivações e estratégias proporcionam especificidades na relação que se constitui com as localidades observadas (Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e Shopping RioMar Kennedy). Estas, por sua vez, estão relacionadas com características próprias de cada movimento e, por isso, são apresentados aspectos históricos de ambos. Com isso baseamo-nos na perspectiva de uma territorialidade relacionada a múltiplas sociabilidades e diferentes formas de uso, portanto têm-se como foco as características simbólicas, porém não deixando de lado seus aspectos funcionais (Turra Neto, 2014; Haesbaert, 2014). Refletimos, por fim, sobre a forma como estas duas expressões globais se colocam em cenários particulares carregando suas principais características, mas se adaptando as realidades locais durante a difusão de suas práticas.
Palavras-chave: Microterritorialidades; Movimento Hip-Hop; Movimento K-Pop; Movimentos Socioculturais; Geografia e Dança.
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Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN: 1678—698X está licenciada sob Licença Creative Commons