O neoliberalismo e a relação antropofágica Estado e mercado para a reprodução ampliada do capital

O neoliberalismo e a relação antropofágica Estado e mercado para a reprodução ampliada do capital

Autores

Resumo

O presente artigo tem como objetivo discutir a relação contraditória entre Estado e mercado, especialmente no contexto neoliberal, destacando como o Estado, mesmo promovendo privatizações e desregulamentações, continua essencial para sustentar o funcionamento do capitalismo. A partir de análise documental, revisão bibliográfica e dados de pesquisa empírica,o texto argumenta que, em tempos de crise estrutural, o Estado intensifica sua intervenção na economia, beneficiando setores oligopolizados e reforçando desigualdades. Baseado em uma racionalidade abstrata herdada da filosofia hegeliana, o Estado se apresenta como neutro, embora funcione como instrumento de dominação de classe. Além disso, ao promover uma visão individualista, ele deslegitima produção coletiva, enfraquecendo a possibilidade de transformação social. A relevância do debate aponta para a necessidade de compreender a complexidade e as contradições dessa relação para entender as dinâmicas de poder e exploração que marcam o sistema capitalista contemporâneo.

Palavras-chave: Estado; Capital financeiro; Neoliberalismo; Crise estrutural; Trabalho;

Biografia do Autor

Marília Faria Chaves, UFS

Doutora em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (2025), Mestre em Geografia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2018) e Especialista em Análise do Espaço Geográfico (2012) pela mesma instituição. Graduada em Geografia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2010), possui ampla experiência dedicada à pesquisa geográfica.Atua como membro do grupo de pesquisa Estado, Capital e Trabalho (GPECT). Desenvolve estudos sobre produção do espaço urbano, financeirização e renda da terra urbanas, seu trabalho investiga as dinâmicas socioespaciais na produção desigual do espaço, contribuindo para a compreensão crítica dos processos socioespaciais e sua contradições para a produção do espaço.

Alexandrina Luz Conceição, Universidade Federal de Sergipe -UFS

Professora Emérita da Universidade Federal de Sergipe; Possui Graduação em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (1973), Mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (1991) e Doutorado em Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo/USP (2001). Professora do Programa de Pós Graduação de Geografia/UFS, Coordenadora do Grupo de Pesquisa Estado, Capital, Trabalho e as Políticas de Reordenamentos Territorial. Presidente Nacional da Associação da AGB (2008-2010); Sócia Honorífica do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sergipe/SINTESE; Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Teoria e Método; Geografia Agrária, Atuando principalmente nos seguintes temas: Estado; Políticas Públicas. Mobilidade do Trabalho, Relação Campo-Cidade, .

Downloads

Publicado

2025-06-30
Loading...