RISCOS SOCIOECONÔMICOS DA FRUTICULTURA IRRIGADA NO SEMI-ÁRIDO BAIANO: O CASO DE LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA, BAHIA, BRASIL

Autores

  • Daniel Rodriguez de Carvalho Pinheiro
  • Eva Maria Campos

Resumo

Com substituição do cultivo do alho e do arroz pela fruticultura irrigada, Livramento de Nossa Senhora se tornou o segundo maior exportador de frutas do estado da Bahia e uma referência para projetos de solução hidráulica do DNOCS. Nele há cultivo de manga tommy atkins e maracujá destinados ao mercado centro-europeu e brasileiro. Mas quais os prováveis impactos socioambientais do modelo de gestão do território em Livramento? Os resultados da pesquisa corroboram a hipótese de que o agropolo de Brumado tem impactos sócio-espaciais importantes para o convívio com o semi-árido, é rentável, mas tem vulnerabilidades socioambientais que ameaçam sua existência no médio prazo. Os colonos adotaram uma gestão fragmentada do território, apesar de existir um comitê gestor da bacia. Os operadores dos agronegócios fazem uso impróprio das suas capacidades empreendedoras. Trata-se, entretanto, de pesquisa qualiquantitativa, empírico-analítica que utiliza entrevistas, diário de campo e aplicação questionários a 50 dos 416 produtores rurais com lotes no Perímetro irrigado de Brumado. Palavras-chave: sustentabilidade socioambiental, empreendedorismo social e desenvolvimento sustentável, agronegócios, fruticultura irrigada

Publicado

2010-03-11

Edição

Seção

Artigos