<b>A dinâmica da floresta neotropical e as mudanças climáticas globais</b>

Autores

  • João Ruffin Leme de Godoy Seção de Fisiologia e Bioquímica de Plantas, Instituto de Botânica, Secretaria de Estado do Meio Ambiente
  • Mauro Alexandre Marabesi Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo
  • Leila Cristina Mortari Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo
  • Marcos Pereira Marinho Aidar Seção de Fisiologia e Bioquímica de Plantas, Instituto de Botânica, Secretaria de Estado do Meio Ambiente
  • Marcos Silveira Buckeridge Universidade de São Paulo

Resumo

Entender como os diferentes grupos funcionais responderão às mudanças climáticas em vigor no planeta tem grande relevância quando se pensa em conservação, manejo e modelagem de produção de biomassa em regiões com elevada biodiversidade como a Mata Atlântica e outras florestas tropicais. Em ecossistemas deste tipo, as árvores podem desempenhar um papel fundamental na mitigação dos impactos causados pelas crescentes concentrações de CO2 na atmosfera, captando carbono através da fotossíntese e transformando-o em biomassa. Numa abordagem sucessional, são apresentadas neste artigo uma breve introdução sobre o processo sucessional, algumas características dos diferentes grupos funcionais (principalmente no tocante às diferentes estratégias de regeneração), sua relação com uma atmosfera enriquecida com CO2, as respostas das plantas a essa nova condição ambiental e alguns resultados obtidos com espécies brasileiras. É sugerido que o processo sucessional teria maior capacidade de captura de carbono do que do que o uso de espécies isoladas, com ganhos ambientais consideráveis devido às possibilidades de regeneração da biodiversidade.

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Publicado

2010-02-08

Edição

Seção

Artigos de Revisão = Review Articles