ATRATIVOS, RISCOS E VULNERABILIDADE AMBIENTAL NA FLORESTA NACIONAL DE IPANEMA, SÃO PAULO

Autores

  • Salvador Carpi Junior Universidade Estadual de Campinas
  • Ricardo de Sampaio Dagnino

Palavras-chave:

Floresta Nacional de Ipanema. Atrativos. Riscos. Vulnerabilidade. Percepção Ambiental. Planejamento Ambiental.

Resumo

Este trabalho apresenta um levantamento de dados que integra a análise sistêmica de riscos, vulnerabilidades e atrativos na Floresta Nacional de Ipanema (FLONA-Ipanema). Este trabalho tem o objetivo de colaborar com o diagnóstico a partir da percepção ambiental da população e visitantes da área e fornecer subsídios para o Plano de Manejo da mesma. A FLONA-Ipanema está localizada no Estado de São Paulo, entre os municípios de Iperó, Araçoiaba da Serra e Capela do Alto, nas proximidades do município de Sorocaba e distante de São Paulo cerca de 120 quilômetros. Como tantas Unidades de Conservação do Brasil, ela sofre com problemáticas ambientais herdadas de um passado de profundo desinteresse sobre a questão ambiental. Foi criada em 1992, através da junção de uma área de aproximadamente 5 mil hectares, cobrindo a Fazenda Ipanema (onde funcionou a Real Fábrica de Ferro São João de Ipanema, e da qual ela herdou o nome) e o extinto Centro Nacional de Engenharia Agrícola do Ministério da Agricultura. De um lado, pela herança da Fazenda Ipanema, tem-se os resquícios decorrentes da primeira tentativa de fabricação de ferro em solo americano e, de outro, pelo Ministério da Agricultura, tem-se os passivos deixados pelos experimentos realizados com insumos e agroquímicos. Além disso, existem alterações provocadas pelas atividades recentes, como a ocupação desordenada do entorno e zona de amortecimento, passagem de gasodutos, instalação de torres de telecomunicações, ferrovias e rodovias, etc. Muitas dessas alterações provocam riscos. De um lado, riscos diretamente associados a estas atividades, tais como: acidentes com cargas e descarrilamento, para a ferrovia; poluição eletromagnética, no caso das torres; vazamento de gases e explosões, para o Gasoduto. De outro lado, riscos que aparecem ao longo do tempo devidos a tais atividades, como, por exemplo, a poluição do solo e das águas.

Biografia do Autor

Salvador Carpi Junior, Universidade Estadual de Campinas

http://lattes.cnpq.br/5492487176752988 Geógrafo, Doutor em Geociências e Meio Ambiente, pesquisador no Instituto de Geociências – UNICAMP, Campinas (SP).

Ricardo de Sampaio Dagnino

http://lattes.cnpq.br/7603358244094997 Geógrafo, Mestre em Geografia pelo Instituto de Geociências – UNICAMP.

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Publicado

2008-02-10