GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS PROTEGIDAS X ESTATÍSTICAS DE MERGULHO NA RESEX MARINHA DE ARRAIAL DO CABO, RJ.

Autores

  • Alexandre Gusmão Pedrini Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Gestão Ambiental. Áreas Protegidas. Estatísticas Oficiais. Reservas Extrativistas. Mergulho Marinho. Conservação Ambiental.

Resumo

As áreas protegidas marinhas como as reservas extrativistas necessitam para sua sobrevivência de superar graves conflitos de interesse que dificultam uma adequada gestão ambiental. Um dos sérios problemas é a geração e interpretação de suas estatísticas de uso público e a conseqüente tomada de decisão para sua normalização. Estatísticas de mergulho autônomo foram estudadas oriundas da Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo (ResexMarAC). Elas abrangem o período de 2002-2007(parte) e por meio de mapas de bordo (MP) foi possível disponibilizar os seguintes dados/informações: a) a procedência geográfica dos mergulhadores foi a maioria (74%) do estado do Rio de Janeiro e da região sudeste; b) as áreas de mergulho totalizaram cerca de quarenta lugares, sendo a maioria absoluta na Ilha de Porcos; c) as operadoras de mergulho variaram no seu número ao longo dos anos, porém uma minoria encaminha os MP e algumas delas encaminham dados com inconsistências; d) o número de mergulhos vem aumentando ao longo do tempo, sendo estimado, a duplicação a cada três anos; e) o nível dos mergulhadores se concentra no básico; e) a certificadora dos mergulhadores que predominou em número foi a PADI; f) a durabilidade dos mergulhos oscilou, na maioria, entre 30-45 minutos. O artigo apresenta uma séries de recomendações para otimizar a coleta, tratamento e publicidade das estatísticas de mergulho e assim melhorar a gestão ambiental da ResexMarAC, visando normalizar a atividade de mergulho autônomo que pode eventualmente causar efeitos ambientais negativos.

Biografia do Autor

Alexandre Gusmão Pedrini, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Biólogo, Prof. Dr., Laboratório de Ficologia e Educação Ambiental, Departamento de Biologia Vegetal, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus Maracanã, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://lattes.cnpq.br/6918956483557789

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Publicado

2008-02-10