CONTEXTO TECTÔNICO DOS GRANITÓIDES NEOPROTEROZÓICOS DA FAIXA DE DOBRAMENTOS PARAGUAI, MS E MTCONTEXTO TECTÔNICO DOS GRANITÓIDES NEOPROTEROZÓICOS DA FAIXA DE DOBRAMENTOS PARAGUAI, MS E MT

Autores

  • Jefferson Cassu MANZANO Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista,
  • Antonio Misson GODOY Departamento de Petrologia e Metalogenia, IGCE, UNESP
  • Larissa Marques Barbosa de ARAÚJO ICAD, Universidade Federal da Bahia/

Palavras-chave:

Granitos, Faixa de Dobramento Paraguai, Grupo Cuiabá

Resumo

A Província Granitóide Neoproterozóica do sudeste matogrossense é caracterizada por sete corpos ígneos intrusivos nos epimetamorfítos do Grupo Cuiabá e SE encontra relacionada à evolução da Faixa Paraguai no sudeste do Cráton Amazônico. Apresenta características individualizadas em dois eventos magmáticos, representados na parte norte pelos batólitos São Vicente, Araguaiana e Lajinha, que afloram no Estado do Mato Grosso, e na parte sul, aflorando no Estado do Mato Grosso do Sul, representados pelos maciços Sonora, Coxim, Rio Negro e Taboco. A evolução estrutural do Grupo Cuiabá é evidenciada pelo registro de três fases deformacionais, a primeira é marcada por uma foliação plano-axial (S1) paralela a subparalela a S0, de direção N60E/70NW. A segunda constitui a fase mais importante no rearranjo tectônico, sendo definida por uma clivagem ardosiana ou de crenulação (S2) de atitude N10W/30SW, associada ao emplacement dos maciços granitóides e acompanhada do desenvolvimento de metamorfismo de contato lateral aos corpos. A terceira se caracteriza por uma tênue clivagem (S3) retrometamórfica de atitude N10E/80NW, que evolui gradativamente e localmente para zonas de cisalhamento, também evidenciada nas bordas dos maciços. A província magmática é sin- a pós-tectônica ao conjunto deformacional D2 associada ao evento colisional da Faixa Paraguai. Palavras Chave: Granitos, Faixa de Dobramento Paraguai, Grupo Cuiabá.

Biografia do Autor

Jefferson Cassu MANZANO, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista,

Possui graduação em Geologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, tendo concluído o curso em 2006. Atualmente é aluno do Programa de Pós-Graduação em Geologia Regional da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Cartografia Geológica e Sistema de Informação Geográfica, atuando principalmente com granitóides, geologia estrutural e geoquímica de rocha.

Antonio Misson GODOY, Departamento de Petrologia e Metalogenia, IGCE, UNESP

ossui graduação em Geologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1976), mestrado em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1982) e doutorado em Geociências (Geoquímica e Geotectônica) pela Universidade de São Paulo (1989). Atualmente é professor livre docente (ms-5) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Petrologia Magmática e Metamórfica, atuando principalmente nos seguintes temas: mapeamento, geoquímica, rochas granitóides, petrografia e rocha ornamental.

Larissa Marques Barbosa de ARAÚJO, ICAD, Universidade Federal da Bahia/

Graduação em Geologia pela Universidade Federal de Mato Grosso (2000), Mestrado (2002) e Doutourado (2008) em Geociências (Geologia Regional) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é Professor(a) Doutor(a) do Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável-ICADS-Universidade Federal da Bahia-UFBA. Ministras as disciplinca Petrologia Ígnea e Mineralógia I e II do Curso de Geologia. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase nos seguintes temas: mapeamento geológico, petrografia e petrologia de rochas ígneas, geoquímica e rochas ornamentais.

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