A GRANDE COLISÃO PRÉ-CAMBRIANA DO SUDESTE BRASILEIRO E A ESTRUTURAÇÃO REGIONAL

Autores

  • Yociteru Hasui Universidade Estadual Paulista Campus de Rio Claro - Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Departamento de Petrologia e Metalogenia

Palavras-chave:

Ciclo Brasiliano, Sistema Orogênico Mantiqueira, Sistema Orogênico Tocantins, colisão continental, herança tectônica, Neoproterozóico.

Resumo

Este trabalho apresenta uma síntese geral sobre a geotectônica do Sudeste e adjacências e sua importância na evolução geológica regional, que foi exposta como conferência magna no XI Simpósio de Geologia do Sudeste (São Pedro, 2009). Embora a história geológica regional remonte ao Arqueano e envolva processos paleo e mesoproterozóicos relacionados com a evolução dos supercontinentes Colúmbia e Rodínia, é no Neoproterozóico que incidiram os movimentos de fragmentação e de colisão, a que se deve a estruturação aqui abordada. Os processos colisionais tiveram início no Brasiliano I (900-700 Ma), mas ocorreram principalmente no Brasiliano II (670-530 Ma) e terminaram no Brasiliano III (580-490 Ma), com a formação dos sistemas orogênicos Mantiqueira e Tocantins. A consolidação final, originando o Gondwana se deu por volta de 460 Ma. Os traços estruturais formados representam uma importante herança que controlou boa parte dos processos tectônicos e geológicos posteriores, que foram: a implantação da Bacia do Paraná no Paleozóico-Jurássico, a Reativação Sul-Atlantiana a que se relaciona ativo magmatismo, rifteamento, morfogênese e abertura do Atlântico, e a neotectônica, ainda que relativamente calma, no Neogeno e Quaternário. Palavras-chave: Ciclo Brasiliano, Sistema Orogênico Mantiqueira, Sistema Orogênico Tocantins, colisão continental, herança tectônica, Neoproterozóico.

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Publicado

2010-09-02

Edição

Seção

Artigos