CRONOESTRATIGRAFIA E ZONEAMENTO DE RESERVATÓRIOS DAS FORMAÇÕES OFICINA E MERECURE (OLIGO-MIOCENO), CAMPOS SOCORORO E BUDARE DA BACIA ORIENTAL DA VENEZUELA

Autores

  • Sergio Antonio Cáceres CONTRERAS Unesp
  • Joel Carneiro de CASTRO

Resumo

O Campo Socororo é considerado maduro, com dados antigos e de baixa qualidade. O campo não produziu nos volumes originalmente calculados, o que se traduz num campo com potencial para continuar produzindo. A presente pesquisa considera como fator importante a compreensão da origem e distribuição dos níveis de arenito capazes de conter hidrocarbonetos. Campos com predomínio de ambientes flúvio-deltaicos contêm reservatórios com corpos de arenito separados na vertical e na lateral pela presença de folhelhos. Essa disposição das camadas dificulta a correlação poço a poço desses reservatórios, o que leva à necessidade de incluir modelos geológicos. Para avaliar os resultados da interpretação dos perfis do campo Socororo, nos níveis Merecure (Oligoceno) e Oficina (Mioceno), foi feita uma correlação com os resultados de perfis de poço do Campo Budare, imediatamente a oeste de Socororo, e do Projeto Piloto da área Zuata, na faixa de óleo pesado do Orinoco. No modelo geológico obtido, é possível observar a separação entre os diferentes níveis-reservatório, mostrando que a unidade com maior volume de arenito encontra-se na porção inferior, identificada como “Formação Merecure” (Oligo-Mioceno). Na porção superior encontra-se a Formação Oficina, caracterizada por níveis de arenito pouco espessos e com diminuição da frequência dos arenitos para o topo. Tais características são observadas na correlação cronoestratigráfica de ciclos e zonas-reservatório dos campos Socororo e Budare e da área Zuata na Faixa do Orinoco.

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Publicado

2014-02-11

Edição

Seção

Artigos