Esforço percebido e cinemática em percentuais da velocidade crítica na natação

Autores

  • Marcos Franken Escola Superior de Educação Física, UFRGS, Porto Alegre, RS
  • Fernando Diefenthaeler Laboratório de Biomecânica, Centro de Desportos Trindade da UFSC, Florianópolis, SC
  • Felipe Pivetta Carpes Centro de Ciências da Saúde de Uruguaiana da Universidade Federal do Pampa, Uruguaiana, RS
  • Flávio Antônio de Souza Castro Escola Superior de Educação Física, UFRGS, Porto Alegre, RS

DOI:

https://doi.org/10.5016/3742

Palavras-chave:

Nado Crawl. Treinamento. Frequência Cardíaca.

Resumo

O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos de diferentes percentuais da velocidade crítica (VC) na frequência cardíaca (FC), na frequência média de ciclos de braçadas (FB), na distância média que o corpo desloca a cada ciclo de braçada (DC) e no esforço percebido (EP) no nado crawl. Quinze nadadores, de ambos os sexos, realizaram cinco repetições de 200 m em diferentes percentuais da VC (90, 95, 100, 103 e 105%), em ordem aleatória. A FC, o EP e a FB apresentaram correlação significante positiva com os percentuais da VC (rho = 0,585, p < 0,001; rho = 0,720, p < 0,001; rho = 0,489, p<0,001, respectivamente). Já a DC não apresentou correlação significante com os percentuais da VC (rho = -0,151, p > 0,05). Os resultados nos percentuais prescritos da VC podem ajudar técnicos a entender o impacto das respostas relacionadas à carga interna durante as sessões de treinamento.

Biografia do Autor

Marcos Franken, Escola Superior de Educação Física, UFRGS, Porto Alegre, RS

possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria (2007) e especialização em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009). Atualmente, é aluno de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano (PPGCMH) na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É professor colaborador da Academia Raia Center. É participante do Grupo de Pesquisa em Esportes Aquáticos (GPEA), do Grupo de Pesquisa em Biomecânica e Cinesiologia (GPBiC) e pesquisador voluntário do Laboratório de Pesquisa do Exercício (UFRGS). É revisor do periódico International Journal of Sports Medicine. É membro da International Society of Biomechanics (ISB). Foi treinador de atletas de natação a nível competitivo estadual e nacional. Têm experiência na área de Educação Física, com ênfase Fisiologia do Exercício, Biomecânica e Treinamento Esportivo, atuando principalmente nos seguintes temas: esforço percebido, triptofano, prolactina, velocidade crítica, fadiga, parâmetros cinemáticos na natação.

Fernando Diefenthaeler, Laboratório de Biomecânica, Centro de Desportos Trindade da UFSC, Florianópolis, SC

Licenciado em Educação Física pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1997), Especialista em Fisiologia do Exercício (2001) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Mestre (2004) e Doutor (2009) em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com período de aperfeiçoamento na University of Texas at Austin, EUA. É pesquisador do Laboratório de Pesquisa do Exercício da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul na área de neuromecânica e biomecânica aplicada aos esportes. Membro da International Society of Biomechanics (ISB) e de comitês de avaliação de periódicos nacionais e internacionais. Professor da Universidade Federal de Santa Catarina.

Felipe Pivetta Carpes, Centro de Ciências da Saúde de Uruguaiana da Universidade Federal do Pampa, Uruguaiana, RS

Licenciado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria (2003), Especialista em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (2004), Mestre em Engenharia de Produção Tecnologia da Informação pela Universidade Federal de Santa Maria (2006), e Doutor em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009) com período de aperfeiçoamento na University of Calgary, Canadá (2008). É líder do Grupo de Pesquisa em Neuromecânica Aplicada (GNAP) da Universidade Federal do Pampa e coordena projetos do Grupo de Estudo e Pesquisa em Ciclismo (GEPEC). É Pesquisador em Grupos do CNPq da UFSM e UFRGS. Membro da International Society of Biomechanics (ISB), da International Brain Research Organization (IBRO) e revisor de periódicos nacionais e internacionais nas áreas de Educação Física, Fisioterapia e Medicina Esportiva. Desenvolve atividades científicas nas áreas de neuromecânica e controle motor, com ênfase em extremidade inferior, lateralidade, controle postural e locomoção. É professor adjunto da Universidade Federal do Pampa. e-mail: felipecarpes@unipampa.edu.br

Flávio Antônio de Souza Castro, Escola Superior de Educação Física, UFRGS, Porto Alegre, RS

Doutor em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007), com tese sobre Indicadores de Desempenho em Natação. Mestre pela mesma Universidade (2002), na área da biomecânica da natação. Graduação em Educação Física pelo Instituto Porto Alegre da Igreja Metodista (1993). Professor Adjunto da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em disciplinas na área da natação; Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, da mesma instituição, ministrando a Disciplina de Métodos Quantitativos, além de ministrar disciplinas de Eletromiografia, Instrumentação em Biomecânica, Fisiologia do Exercicio, Estatística Aplicada e Biomecânica em cursos de especializações da UFRGS e de outras Instituições. Diretor do Laboratório de Pesquisa do Exercício (LAPEX). Ênfase de atuação em natação, principalmente nos seguintes temas: treinamento, biomecânica e fisiologia do exercício. É revisor "ad hoc" do Scandinavian Journal of Medicine and Science in Sports, Journal of Sports Sciences, Revista Motriz, Revista Brasileira deAntropometria e Desempenho Humano e da Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Membro do Comitê Científico do XI Biomechanics and Medicine in Swimming, Oslo 2010.

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Publicado

2011-11-16

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