Situação do estágio supervisionado em universidades privadas da grande São Paulo. <br> doi: http://dx.doi.org/10.5016/1980-6574.2010v16n3p682

Autores

  • Sheila Aparecida Pereira dos Santos Silva Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, SP
  • César Augusto Fernandes de Souza Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, SP
  • Felipe Marques Checa Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/1980-6574.2010v16n3p682

Palavras-chave:

Estágio Supervisionado, Formação Profissional, Legislação

Resumo

Com o objetivo de diagnosticar a dinâmica da supervisão dos estágios em cursos de Graduação e Licenciatura em Educação Física após a publicação das Resoluções CNE/CP nº 01 e 02/2002, nº 07/2004 e nº 02/2007 e verificar sua aplicação, foram entrevistados sete docentes universitários, que orientam estágios curriculares em seis Instituições de Ensino Superior (IES) privadas da Grande São Paulo. A entrevista, semi-estruturada, contou com sete questões abertas abrangendo a dinâmica dos estágios, carga horária, número de orientadores por aluno orientado, entre outros aspectos. Para o tratamento dos dados, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Em todas as instituições pesquisadas o estágio é exigido a partir da metade do curso; existiam projetos de pesquisa e extensão que eram validados como horas/estágio e contemplavam uma disciplina destinada aos estágios, à exceção de uma delas. As horas de estágio a cumprir variaram entre 324 a 540 horas. Existiam diferenças significativas em relação ao número de orientandos por orientador, variando de 5 a 200 alunos por orientador. Em apenas uma IES ocorriam discussões sobre os relatórios apresentados. Percebeu-se a inexistência de uniformidade entre as instituições pesquisadas e, em algumas, a ausência de discussões a respeito dos estágios evidencia que as IES pouco se comprometem com a qualidade dessa experiência no processo de formação profissional e que, talvez, normas legais mais específicas sobre número máximo de alunos orientados por orientador pudessem colaborar para que esse problema fosse minimizado.

Biografia do Autor

Sheila Aparecida Pereira dos Santos Silva, Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, SP

Graduada em Educação Física pela Universidade de São Paulo (1979) e em Pedagogia com Habilitação em Administração Escolar pela Universidade de São Paulo (1985), mestre em Educação: Supervisão e Currículo, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1991) e doutora em Educação (Psicologia da Educação) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1997). Professora adjunta da Universidade Sao Judas Tadeu e exerce atividades de assessoria técnico-administrativa na Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em aspectos pedagógicos e curriculares, atuando principalmente nos seguintes temas: educação física escolar, currículo, didática, formação profissional e motricidade humana. Membro da Red Internacional de Investigadores de la Motricidad Humana. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0263788089503588

César Augusto Fernandes de Souza, Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, SP

Mestre em Educação Física pela Universidade São Judas Tadeu, na linha de pesquisa Bases Psicológicas e Pedagógicas da Educação Física e do Esporte. Graduado em Educação Física, Pós-Graduação em Administração Esportiva e Pós-Graduação em Esporte Escolar. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6103911284295649

Felipe Marques Checa, Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, SP

Graduado em Educação Física pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (2004). Especialização em Ciência do Treinamento Desportivo pela Universidade Estudal de Campinas (UNICAMP). Mestrando em Educação Física pela Universidade São Judas Tadeu (USJT) na linha de pesquisa de Promoção da Saúde e orientado pela Profª. Drª. Marília Velardi. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4543051201618509

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Publicado

2017-11-08

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