Análise da técnica de pedalada durante o ciclismo até a exaustão

Autores

  • Fernando Diefenthaeler Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC
  • Rodrigo Rico Bini Sports Performance Research Institute New Zealand, School of Sport and Recreation, Auckland University of Technology
  • Marco Aurélio Vaz Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5016/4454

Palavras-chave:

Fadiga. Músculo esquelético. Força no pedal. Desempenho. Ciclismo

Resumo

O objetivo deste estudo foi verificar a influência da fadiga na técnica de pedalada durante teste de ciclismo máximo até a exaustão. Oito ciclistas treinados realizaram um teste incremental máximo e um teste de carga constante até a exaustão com 48 horas de intervalo. As forças resultante (FR) e efetiva (FE) aplicadas no pedal foram calculadas para a determinação do índice de efetividade (IE). A FE apresentou aumento entre o início e fim do teste (de125 ± 16 para 169 ± 52 N, p=0,03), enquanto o IE e a FR não apresentaram alterações (de 0,55 ± 0,10 para 0,59 ± 0,08, p=0,14; de 230 ± 33 para 284 ± 72 N, p=0,08, respectivamente). O tornozelo apresentou aumento na amplitude de movimento (de 19º ± 4,69 para 28 ± 7,29º, p<0,01). Os resultados sugerem que, durante teste de carga constante até a exaustão, ciclistas treinados mantêm a técnica de pedalada e que esta pode ser uma estratégia para manter a potência.

Biografia do Autor

Fernando Diefenthaeler, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Licenciado em Educação Física pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1997), Especialista em Fisiologia do Exercício (2001) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Mestre (2004) e Doutor (2009) em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com período de aperfeiçoamento na University of Texas at Austin, EUA. É pesquisador do Laboratório de Biomecânica e do Laboratório de Esforço Físico da Universidade Federal Santa Catarina na área de neuromecânica e biomecânica aplicada aos esportes. Membro da International Society of Biomechanics (ISB) e de comitês de avaliação de periódicos nacionais e internacionais. Professor da Universidade Federal de Santa Catarina e técnico de triatlo nível II da Confederação Brasileira de Triathlon.

Rodrigo Rico Bini, Sports Performance Research Institute New Zealand, School of Sport and Recreation, Auckland University of Technology

Possui Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005) e Mestrado em Ciências do Movimento HUmano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2008). Atualmente é aluno de doutorado na Auckland University of Technology na Nova Zelândia e colaborador do Laboratório de Pesquisa do Exercício da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É membro do Grupo de Pesquisa em Biomecânica e Cinesiologia da UFRGS, assim como é estudante membro da Sociedade Internacional de Biomecânica (ISB) e da Sociedade Internacional de Biomecânica do Esporte (ISBS). Tem experiência em Ciências do Esporte, com ênfase na Biomecânica do Ciclismo e do Triatlo, atuando principalmente nos seguintes temas: Ciclismo, Dinamometria, Eletromiografia e Dinâmica Inversa.

Marco Aurélio Vaz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Licenciatura em Educação Física (1985) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Doutorado em Cinesiologia (1996) e Pós-Doutorado em Biomecânica Musculoesquelética (2004) pela Universidade de Calgary (Canadá). Coordenador do Setor de Plasticidade Neuromuscular do Laboratório de Pesquisa do Exercício da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Membro do Conselho Mundial de Biomecânica, Membro do Conselho Executivo da Sociedade Internacional de Biomecânica e Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Biomecânica. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da ESEF-UFRGS, tendo formado 3 Doutores e 20 Mestres, hoje professores de diversas Instituições de Ensino Superior na Região Sul do Brasil. Trabalha com pesquisa básica nas áreas de Plasticidade Neuromuscular, Fadiga Periférica, Propriedades Mecânicas de Tecidos Esqueléticos, Osteoartrite, Inibição Muscular, Estimulação Elétrica Artificial, Arquitetura Muscular, Dano Muscular e Espasticidade.

Downloads

Publicado

2012-09-17

Edição

Seção

Artigo Original

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)