Efeito da ingestão de cafeína no desempenho em corrida de 200 metros rasos

Autores

  • Thiago Elpídio Cardoso Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC
  • Rafael Alves de Aguiar Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC
  • Tiago Turnes Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC
  • Rogério Santos de Oliveira Cruz Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC
  • Bruno Honorato da Silveira Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC
  • Felipe Domingos Lisbôa Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC
  • Fabrizio Caputo Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC
  • Mariana Fernandes Mendes de Oliveira Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC

DOI:

https://doi.org/10.5016/4457

Palavras-chave:

Cafeína. Performance Atlética. Atletismo.

Resumo

O objetivo do estudo foi analisar a influência da cafeína no desempenho dos 200 metros rasos (200 m). Dezessete indivíduos fisicamente ativos (21,5 ± 2,15 anos; 175,9 ± 5,5 cm; 74,1 ± 10,04 kg) executaram em dias diferentes duas performances de 200m. Uma hora antes do teste foi ingerido de modo duplo-cego e randomizado cápsula gelatinosa contendo cafeína (6mg.kg-1) ou placebo. Foram analisados o tempo final dos 200 m rasos e o lactato sanguíneo ([La]; repouso, pré-aquecimento e pós-teste). A ingestão de cafeína diminuiu significantemente o tempo no desempenho dos 200m em relação ao placebo (27,398 ± 1,626 vs. 27,596 ± 1,714 s, respectivamente) e aumentou as [La] pré-aquecimento (1,236 ± 0,497 vs 1,064 ± 0,330 mM) sem modificações na [La] pico. Assim, podemos concluir que a ingestão de cafeína exerceu efeito ergogênico no desempenho com característica anaeróbia, nos indivíduos ativos avaliados neste estudo. Contudo a ausência de modificação na [La] pico indica que essa melhora não parece estar relacionada a um maior fluxo glicolítico.

Biografia do Autor

Thiago Elpídio Cardoso, Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Bacharel em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC (2010). Desde 2010 é membro do Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano (LAPEDH / UDESC).

Rafael Alves de Aguiar, Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Graduado em Bacharel em Educação Física na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Atualmente é membro do LAPEDH (Laboratório de Pesquisa em Desempenho Humano) com participação em projetos de pesquisa nas áreas de treinamento esportivo, cineantropometria e avaliações físicas em campo e laboratório.

Tiago Turnes, Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Bacharel em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC (2010). Desde 2008 é membro do Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano (LAPEDH / UDESC). Tem experiência em educação física com ênfase em fisiologia do exercício.

Rogério Santos de Oliveira Cruz, Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Possui graduação em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2010). Atualmente, é membro do laboratório de pesquisas em desempenho humano (LAPEDH), atuando principalmente nos seguintes temas: metabolismo do lactato e consumo de oxigênio.

Bruno Honorato da Silveira, Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Formado em Bacharelado de Educação Física na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Atualmente é membro do LAPEDH (Laboratório de Pesquisa em Desempenho Humano) com participação em projetos de extensão e pesquisa nas áreas de treinamento esportivo, cineantropometria e avaliações físicas em campo e laboratório. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase na Fisiologia do Execício.

Felipe Domingos Lisbôa, Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Atualmente é pesquisador do Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano da Universidade do Estado de Santa Catarina. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Educação Física e o desempenho humano.

Fabrizio Caputo, Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC

possui graduação em Bacharelado em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000), mestrado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003) e doutorado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em fisilogia do exercício, atuando principalmente nos seguintes temas: ciclismo, corrida, metabolismo energético, consumo de oxigênio.

Mariana Fernandes Mendes de Oliveira, Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Possui graduação em Bacharelado em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2004) e mestrado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2008). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Metabolismo Energético, atuando principalmente nos seguintes temas: metabolismo energético, treinamento, natação, corrida e ciclismo.

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Publicado

2013-04-25

Edição

Seção

Artigo Original