Efeitos do calor no OBLA: comparação entre ambiente quente e temperado

Autores

  • Cristiano Lino Monteiro De Barros Laboratório de Fisiologia do Exercício- Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
  • Thiago Teixeira Mendes Laboratório de Fisiologia do Exercício- Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
  • Diogo Antônio Soares Pacheco Laboratório de Fisiologia do Exercício- Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
  • Emerson Silami-Garcia Laboratório de Fisiologia do Exercício- Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

DOI:

https://doi.org/10.5016/5328

Palavras-chave:

Lactato. Exercício. Temperatura ambiente. Freqüência Cardíaca

Resumo

O OBLA (onset of blood lactate accumulation) é um método utilizado para estimar o limiar de lactato (LL). Entretanto, ainda não está claro o efeito da temperatura ambiente sobre o OBLA. O objetivo do presente estudo foi comparar o OBLA em ambiente quente (40ºC) e temperado (22ºC). Nove homens (idade: 23,9±2,4 anos; massa corporal: 75,9±7,3 kg e VO2máx: 47,8±4,9 mL•kg-1•min-1) realizaram teste progressivo em cicloergômetro para determinação da potência máxima (Wmáx) e do OBLA nos dois ambientes. A Wmáx (195±25W vs 225±28W) e a potência no OBLA (153±30W vs 165±32W) foram menores no ambiente quente do que no temperado. A frequência cardíaca no OBLA-40 foi maior do que no OBLA-22 (171±8 vs 153±10 bpm, respectivamente). Não foi observada diferença no consumo de oxigênio no OBLA-22 e OBLA-40 (31,65±5,21 vs 31,12±6,82 mL•kg-1•min-1). Estes resultados indicam que as condições ambientais influenciam a determinação do OBLA.

Biografia do Autor

Cristiano Lino Monteiro De Barros, Laboratório de Fisiologia do Exercício- Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Aluno de Doutorado do Programa de Pós Graduação em Ciências do Esporte M/D da Universidade Federal de Minas Gerais e integrante do Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFISE) do Centro Indesp de Excelência Esportiva (CENESP).

Thiago Teixeira Mendes, Laboratório de Fisiologia do Exercício- Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Aluno de Doutorado do Programa de Pós Graduação em Ciências do Esporte M/D da Universidade Federal de Minas Gerais e integrante do Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFISE) do Centro Indesp de Excelência Esportiva (CENESP).

Diogo Antônio Soares Pacheco, Laboratório de Fisiologia do Exercício- Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Aluno de Mestrado do Programa de Pós Graduação em Ciências do Esporte M/D da Universidade Federal de Minas Gerais e integrante do Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFISE) do Centro Indesp de Excelência Esportiva (CENESP).

Emerson Silami-Garcia, Laboratório de Fisiologia do Exercício- Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Diretor da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG, com mandato 1º de outubro de 2009 a 30 de setembro de 2013. Graduado em Educação Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (1974), mestre em Educação Física pela University of Colorado (1979) e doutor em Fisiologia do Exercício pela Florida State University (1987). É líder, desde a sua criação, do Grupo de Pesquisa Termorregulação e Mecanismos de Fadiga. è membro também do Grupo de Pesquisa Nutrição e Cirurgia, da Faculdade de Medicina da UFMG. Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal de Minas Gerais e membro do Conselho Federal de Educação Física de 2008 a 2012, sendo membro da Comissão de Ensino Superior e Preparação Profissional desta entidade. Docente do programa de Pós-Graduação em Ciências do Esporte da EEFFTO-UFMG, com orientação de mestrandos e doutorandos. Mantém cooperação científica com pesquisadores de outras instituições de ensino e pesquisa do Brasil e do exterior, com publicações internacionais em co-autoria com os mesmos. Atuou ou atua como consultor de diversos periódicos científicos nacionais e internacionais. Tem experiência na área de Fisiologia, com ênfase em Fisiologia do Esforço, atuando principalmente nos seguintes temas: Desidratação e Reidratação, Metabolismo Energético, Características Genéticas de Atletas, Termorregulação e Fisiologia do Futebol.

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Publicado

2013-05-16

Edição

Seção

Artigo Original