Respostas bioquímicas e físicas ao treinamento realizado dentro e fora da água em atletas de futsal

Autores

  • Mabel Micheline Olkoski Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • kenji Fuke Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Silvana Correa Matheus Universidade Federal de Santa Maria
  • Félix Antunes Soares Departamento de Química, Centro de Ciências Naturais e Exatas, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Rafael Portella Universidade Federal de Santa Maria
  • Edovando José Flores da Rosa Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Santa Maria, RS
  • Rômulo Barcelos Universidade Federal de Santa Maria
  • Martim Bottaro Faculdade de Educação Física, Universidade de Brasília, DF

DOI:

https://doi.org/10.5016/5459

Palavras-chave:

Educação Física. Esportes. Bioquímica.

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos do treinamento físico em quadra e do treinamento físico em piscina (hidroginástica) sobre os índices bioquímicos relativos ao dano muscular e a aptidão física de atletas de futsal. Doze jogadores de futsal foram divididos em dois grupos: 1) grupo de treinamento em quadra (GTQ, n = 6) e 2) grupo de trainamento em piscina (GTP, n =6). Foram verificados os índices de capacidades aeróbicas e aneróbicas pelos testes de RAST e Yo-yo intermitent, o dano muscular pela creatina quinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH) e os níveis de stress oxidativo pelos níveis de ácido tiobarbitúrico (TBARS) e atividade da catalase (CAT) antes e após 10 sessões de trainamento (p<0,05). Os resultados mostraram que ambos os grupos melhoraram a condição aeróbica após as 10 sessões de treinamento. Mas o GTP apresentou maior atividade da CAT em repouso e menores níveis de CK ao ser comparado com o GTQ na 10ª sessão de treino. Concluiu-se que o treino com hidroginástica parece ser uma alternativa interessante para a melhoria das capacidades físicas e para a proteção muscular durante a preparação física inicial de atletas de futsal.

Biografia do Autor

Mabel Micheline Olkoski, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Mestrado pela Universidade Técnica de Lisboa/Revalidado pelo PPG em Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina (2010), Especialização (2007) e Graduação (2005) em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria. É doutoranda do curso de pós-graduação associado em educação física UEL/UEM e tem experiência na área de fisiologia do exercício e cineantropometria, atuando principalmente nos seguintes temas: fisiologia aquática, avaliação e prescrição de exercício.

kenji Fuke, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

graduação em Educação Física (2005) e especialização em Atividade Física, Desempenho Motor e Saúde (2007) pela Universidade Federal de Santa Maria e mestrado em Treino de Alto Rendimento pela Universidade Técnica de Lisboa (2010). Atualmente é docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina.

Silvana Correa Matheus, Universidade Federal de Santa Maria

graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Pelotas (1993), mestrado em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (1999) e doutorado em Ciência do Movimento Humano pela UFSM (2004). Atualmente é professor adjunto do Departamento de Métodos e Técnicas Desportivas, do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da UFSM. Atua no Curso de Mestrado em Educação Física (CEFD/UFSM), como docente e orienta na linha de pesquisa Aspectos Biológicos e Comportamentais da Educação Física e da Saúde.

Félix Antunes Soares, Departamento de Química, Centro de Ciências Naturais e Exatas, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

graduação em Farmácia e Bioquímica - Tecnologia dos Alimentos pela Universidade Federal de Santa Maria (2001), mestrado (2003) e doutorado (2005) em Ciências Biológicas (Bioquimica) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Realizou pós doutorado na Universidade Federal de Santa Maria (2005) em bioquímica toxicológica e na Universidade de Leon na Espanha na área de biologia molecular (2009). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de ciências biológicas (bioquímica) atuando principalmente nos seguintes temas: neuroproteção e antioxidantes.Atua também na área de educação em ciências no programa de pós-graduação de educação e ciencias quimica da vida e saúde em temas relativos a melhoria do ensino de quimica, fisica e biologia.

Edovando José Flores da Rosa, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Santa Maria, RS

Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Maria(2011).

Martim Bottaro, Faculdade de Educação Física, Universidade de Brasília, DF

graduação em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília (1987), Mestrado (1992) e Doutorado (1999) em Exercise Science pela University of New México (EUA), e Pós-Doutorado (2010) em Kinesiology pela California State University at Fullerton (EUA). Atualmente é Professor Titular da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (UnB) e Membro Titular do Comitê Assessor da área Multidisciplinar da Saúde no CNPq. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Fisiologia do Exercício, atuando principalmente na linha de pesquisa que investiga as Alterações Crônicas e Agudas do Treinamento de Força.

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Publicado

2013-05-15

Edição

Seção

Artigo Original