Correlações entre parâmetros aeróbios e desempenho em esforços intermitentes de alta intensidade

Autores

  • Carlos Augusto Kalva Faculdade de Ciências e Tecnologias, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Presidente Prudente, Departamento de Fisioterapia, Presidente Prudente, SP
  • João Paulo Loures Instituto de Biociências, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Rio Claro, Departamento de Educação Física, Rio Claro, SP
  • Vanessa Holtz Franco Departamento de Educação Física, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR
  • Edson Itaru Kaminagakura Departamento de Educação Física, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR
  • Alessandro Moura Zagatto Faculdade de Ciências, UNESP - Univ. Estadual Paulista, Campus de Bauru, Departamento de Educação Física, Bauru, SP
  • Marcelo Papoti Escola de Educação Física e Esportes,USP – Univ. de São Paulo, Ribeirão Preto, SP,

DOI:

https://doi.org/10.5016/5834

Palavras-chave:

Aptidão aeróbia. Esforços intermitentes de alta intensidade. Jogadores de futebol.

Resumo

O objetivo do presente estudo foi investigar as possíveis correlações entre parâmetros provenientes de um esforço intermitente de alta intensidade (RAST) e variáveis relacionadas ao metabolismo aeróbio (limiar anaeróbio; LAN, consumo máximo de oxigênio;VO2MAX e intensidade correspondente ao VO2MAX;iVO2MAX). Oito jogadores de futebol (16±1 anos) participaram do estudo. Os atletas foram submetidos a um teste progressivo para a determinação dos índices aeróbios e a seis esforços máximos de 35m separados por 10s de recuperação (RAST). As variáveis do RAST não foram correlacionadas ao VO2MAX e ao LAN. Entretanto, as potência média absoluta e relativa ao peso corporal, apresentaram correlações significativas com a iVO2MAX (r=0,79 e r= 0,85, respectivamente). O índice de fadiga e a potência pico relativa também foram significativamente correlacionados com a iVO2MAX (r=-0,57 e r=0,73, respectivamente). Pode-se concluir que em esforços como o RAST, com breves períodos de recuperação, a única variável aeróbia correlacionada ao desempenho foi a iVO2MAX.

Biografia do Autor

Carlos Augusto Kalva, Faculdade de Ciências e Tecnologias, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Presidente Prudente, Departamento de Fisioterapia, Presidente Prudente, SP

Foi graduado no curso de Educação Física Bacharelado, pela Universidade Estadual de ponta Grossa. Desde 2007 participou de projetos de Extensão e Pesquisa no Laboratório de Avaliação Física Saúde e Esportes (LAFISE), tendo ênfase nas Áreas de Fisiologia do Exercício, Avaliações Aeróbias e Anaeróbias e Treinamento desportivo. No ano de 2011 ingressou no programa de pós-graduação em fisioterapia da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), campus de Presidente Prudente. Além disso, participa das atividades acadêmicas do Laboratório de fisiologia do exercício (LAFE) e do grupo de estudos em fisiologia do exercício (GEFE).

João Paulo Loures, Instituto de Biociências, UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus de Rio Claro, Departamento de Educação Física, Rio Claro, SP

Tem experiência na área de Educação Física. Atuando principalmente nos seguintes temas:nado atado, efeito de treino.

Vanessa Holtz Franco, Departamento de Educação Física, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2010). Durante a graduação participou do Laboratório de Avalição Física, Saúde e Esporte (LAFISE), com ênfase em fisiologia do exercício atuando principalmente nos seguintes temas: teste incremental, capacidade anaeróbia, vo2max, parâmetros aeróbios e sprints repetitivos. Em janeiro de 2011 ingressou na especialização em Treinamento Desportivo, na Universidade Federal do Paraná.

Edson Itaru Kaminagakura, Departamento de Educação Física, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR

Possui graduação em Licenciatura Plena Em Educação Física pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (1980), especialização em Treinamento Desportivo pela Universidade Gama Filho (1983) e graduado em Odontologia pela Universidade Estadual de Ponta grossa (1990), especialização em Protese Dentária pela Associação Brasileira de Odontologia (1995). Professor Adjunto da Universidade Estadual de Ponta Grossa, na Área de educação Física atuando nas Áreas de Fisiologia, Treinamento Desportivo e Adaptada. Coordenador da Laboratório de avaliação Física , Saúde e Esportes (LAFISE) da UEPG. Áreas de atuações Capacidade Anaeróbia, Capacidade Critica, Lactato, e Qualidade de Vida e Saúde.

Alessandro Moura Zagatto, Faculdade de Ciências, UNESP - Univ. Estadual Paulista, Campus de Bauru, Departamento de Educação Física, Bauru, SP

Possui graduação em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001), mestrado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2004) e doutorado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2010). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e docente permanente no Programa de Pós-Graduação em Saude e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: natação, limiar anaeróbio, performance, lactato e tênis de mesa.

Marcelo Papoti, Escola de Educação Física e Esportes,USP – Univ. de São Paulo, Ribeirão Preto, SP,

Possui graduação em Licenciatura Plena Em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1999), mestrado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003) e doutorado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007). Atualmente é professor da Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto. Tem experiência na área de Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: Fisiologia do Exercício, Treinamento e Natação.

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Publicado

2013-04-26

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