Postura e dor musculoesquelética em estudantes eutróficos, com sobrepeso e obesos. Um estudo transversal.

Autores

  • Mariana Vieira Batistão Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos, SP
  • Letícia Carnaz Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de São Carlos, SP
  • Luis Felipe Barbosa Graduation Program in Physical Therapy, Federal University of Sao Carlos, Sao Carlos, SP
  • Gislaine Cristina da Motta Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de São Carlos, SP
  • Tatiana de Oliveira Sato Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de São Carlos, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/6693

Palavras-chave:

Obesidade. Postura. Dor Musculoesquelética. Fotogrametria.

Resumo

A obesidade infantil aumenta a susceptibilidade a lesões musculoesqueléticas. Os objetivos deste estudo foram descrever a prevalência de sobrepeso e obesidade e identificar as diferenças na postura e dores musculoesqueléticas entre os estudantes eutróficos, com sobrepeso e obesos. Dos 420 alunos avaliados, 252 (60%) eram do sexo feminino e 168 (40%) do sexo masculino, com idade média de 11,1 (±2,3) anos. A postura de todos os indivíduos foi avaliada qualitativamente. Para uma subamostra (n=99), a avaliação postural quantitativa foi realizada pelo Software de Avaliação Postural (PAS/ SAPo). Uma versão adaptada do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares foi usada para avaliação da dor. Os dados foram analisados de forma descritiva e por testes estatísticos com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que a prevalência de sobrepeso foi de 22,1 % e de obesidade foi de 14,1%. Avaliação postural indicou maiores ângulos de valgo de joelho, maior incidência de cifose torácica e hiperlordose lombar em estudantes com sobrepeso e obesidade em relação aos eutróficos (p≤0,05). Não houve associação entre excesso de peso e dor (p=0,994).

Biografia do Autor

Mariana Vieira Batistão, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos, SP

Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (2010) e mestrado em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (2013). Tem experiência na área de Fisioterapia, com ênfase em Fisioterapia Preventiva e Ergonomia, atuando principalmente nos seguintes temas: ergonomia, saúde do trabalhador, saúde da família, saúde da criança e do adolescente e análise postural.

Letícia Carnaz, Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de São Carlos, SP

Graduada em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (2005), mestrado em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (2008) e doutorado em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (2011). Tem experiência na área de Fisioterapia Preventiva/Ergonomia e no Estudo do Movimento HUmano, atuando principalmente nos seguintes temas: avaliação da exposição física em ambiente ocupacional, avaliação do movimento humano em situação funcional, eletrogoniometria, inclinometria, cinemetria e confiabilidade e validade de medidas.

Luis Felipe Barbosa, Graduation Program in Physical Therapy, Federal University of Sao Carlos, Sao Carlos, SP

Department of Physical Education

Gislaine Cristina da Motta, Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de São Carlos, SP

Técnico em Química (2009) e Auxiliar de Enfermagem (2008) pela Escola Técnica Estadual Sylvio de Mattos Carvalho Matão, SP. Realizou estágio junto ao Departamento de Química Geral e Inorgânica do Instituto de Química UNESP, Campus Araraquara em 2009, onde desenvolveu preparação de vidros pelo método tradicional de fusão choque térmico e caracterização das amostras vítreas. Aluna de graduação no curso de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos - 2012.

Tatiana de Oliveira Sato, Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de São Carlos, SP

graduação (2002), mestrado (2005) e doutorado (2008) em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos. Tem experiência na área de Fisioterapia Preventiva e Ergonomia, atuando principalmente na área de prevenção de distúrbios musculoesqueléticos.

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Publicado

2014-06-27

Edição

V. 20, N. 2 (2014)

Seção

Artigo Original

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