Validade do RAST para avaliar o desempenho da potência anaeróbia em relação ao teste Wingate em ciclistas.

Autores

  • Marcos Roberto Queiroga Universidade Estadual do Centro-Oeste/UNICENTRO-PR
  • Timothy Gustavo Cavazzotto State University of Londrina, PR
  • Keyla Yukari Katayama Midwestern State University of Paraná, PR
  • Bruno Sérgio Portela Midwestern State University of Paraná, PR
  • Marcus Peikriszwili Tartaruga Midwestern State University of Paraná, PR
  • Sandra Aires Ferreira Midwestern State University of Paraná, PR

DOI:

https://doi.org/10.5016/6983

Palavras-chave:

Ciclistas. Mountain Bike. RAST. Testes de corrida.

Resumo

O objetivo foi investigar a validade do teste de RAST (Running-based Anaerobic Sprint Test) em avaliar o desempenho da potência anaeróbia a partir do teste de Wingate em ciclistas treinados. Participaram do estudo 10 ciclistas do sexo masculino (28,0±7,3 anos) da modalidade de Mountain bike. Após a mensuração das variáveis antropométricas, a potência pico (PP), média (PM) e o índice de fadiga (IF) foram determinados randomicamente a partir de dois testes de Wingate e dois testes de RAST. Foram utilizados o teste T independente de Student, a análise de correlação linear de Pearson (r) e o teste de Bland-Altman. Os resultados demonstraram, exceto para o IF (33.8±4.6% vs. 37.8±7.9%; r=0.172), diferenças significativas entre o teste de Wingate e o RAST para PP e PM (W.kg-1 e W). Embora a correlação para a PP e PM (W) tenha sido forte (0.831 e 0.714, respectivamente) a concordância entre os protocolos de Wingate e RAST foi baixa, sugerindo que o teste de RAST não é válido para avaliar o desempenho da potência anaeróbica a partir do teste de Wingate na amostra investigada.

Biografia do Autor

Marcos Roberto Queiroga, Universidade Estadual do Centro-Oeste/UNICENTRO-PR

Graduado em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina (1990), Mestre em Engenharia de Produção, área de concentração Ergonomia, pela Universidade Federal de Santa Catarina (1999) e Doutor em Biodinâmica da Motricidade Humana pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) campus de Rio Claro-SP (2010). É professor do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual do Centro-Oeste-PR (2002) de Guarapuava na qual ministra as disciplinas de Fisiologia do Exercício e Basquetebol. Tem experiência na área de Educação Física com ênfase em Medidas e Avaliação, Fisiologia do Exercício e Genética Aplicada a Atividade Física.

Timothy Gustavo Cavazzotto, State University of Londrina, PR

Graduação em Educação Física (UNICENTRO). Mestrado em Educação Física (em Andamento) Universidade Estadual de Londrina. Participa do Grupo de Estudo em Atividade Física e Exercício (GEPAFE-UEL). É colaborador do Laboratório de Fisiologia Experimental e Aplicada à Atividade Física (UNICENTRO).

Keyla Yukari Katayama, Midwestern State University of Paraná, PR

graduação em Educação Física pela Universidade Estadual do Centro-Oeste(2010), graduação em Educação Física pela Faculdade de Guairacá(2011) e graduação em RECONHECIMENTO DE GRAU - FAIXA PRETA SHO DAN pelo FEDERAÇÃO PARANAENSE DE KARATÊ(2005).

Bruno Sérgio Portela, Midwestern State University of Paraná, PR

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2005) e mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Paraná (2008). Atualmente é professor da Universidade Estadual do Centro-Oeste. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Ergonomia.

Marcus Peikriszwili Tartaruga, Midwestern State University of Paraná, PR

mestre em Ciências do Movimento Humano pela EsEF/UFRGS (Brasil) e pela Université Aix-Marseille II (France). Possui reconhecimento de sua formação como professor de Educação Física pelo Centre International d'Études Pédagogiques (France). Atualmente é integrante do grupo de pesquisa em Mecânica e Energética da Locomoção Terrestre (EsEF/UFRGS, Brasil) e do Laboratoire de Motricité Humaine, Education, Sport et Santé (Université de Nice Sophia Antipolis - UNSA, France), além de ser membro do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE), da Sociedade Brasileira de Biomecânica (SBB), do European College of Sport Science (ECSS) e da International Society of Biomechanics (ISB). Foi membro pesquisador do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC, Brasil) e do Grupo de Pesquisa em Atividades Aquáticas e Terrestres (EsEF/UFRGS, Brasil). Atualmente é doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da EsEF/UFRGS em co-tutela com a École de Doctorale 463 en Sciences du Mouvement Humaine (UNSA, France), além de atuar como professor assistente da Universidade do Centro-Oeste de Paraná (UNICENTRO) e coordenar o Grupo de Pesquisa em Mecânica e Energética do Movimento Humano.

Sandra Aires Ferreira, Midwestern State University of Paraná, PR

graduação em Educação Física pela Universidade Norte do Paraná (2002). Mestre em Biodinâmica da Motricidade Humana pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) campus de Rio Claro-SP (2010). Atualmente é professora colaboradora do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual do Centro-Oeste-PR de Guarapuava, ministrando as seguintes disciplinas, Ginástica Geral, Estágio Supervisionado, Educação Física para Terceira Idade e Avaliação e Prescrição de AF para grupos especiais. Tem experiência na área de Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: Aptidão Física, Composição Corporal e Atividade Física e Envelhecimento.

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Publicado

2013-11-18

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