Número máximo de repetições realizadas por homens treinados em força: Efeitos da intensidade máxima de carga e escolha do exercício.

Autores

  • Charles Ricardo Lopes Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Piracicaba, SP e Faculdade Adventista de Hortolândia (UNASP), Hortolândia, SP
  • Alex Harley Crisp Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Piracicaba, SP
  • Rozangela Verlengia Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Piracicaba, SP
  • Cesar Augusto Macarrone Faculdade Adventista de Hortolândia (UNASP), Hortolândia, SP
  • Dyego Angelo Peghim Faculdade Adventista de Hortolândia (UNASP), Hortolândia, SP
  • Gustavo Ribeiro da Mota Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG
  • Marcelo Saldanha Aoki Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP
  • Paulo Henrique Marchetti Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Piracicaba, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/6992

Palavras-chave:

Força muscular. Prescrição de treinamento. Concêntrico. Excêntrico.

Resumo

O objetivo deste estudo foi comparar o número de repetições máximas (RMs) realizadas com intensidade de 80% dos testes de uma repetição máxima (1RM) e 80% de uma repetição máxima excêntrica (1RMecc) para os exercícios supino horizontal (SH) e rosca-scott (RS). Quinze homens com experiência em treinamento de força participaram desse estudo randomizado cruzado. Não houve diferença significativa no número de RMs realizadas a 80%-1RM (RS: 7,0±1,2 RMs e SH: 5,8±1,2 RMs) e 80%-1RMecc (RS: 6,0±1,1 RMs e SH: 5,4±1,1 RMs) para ambos os exercícios. Não foi detectada diferença significativa no número de RMs entre o exercício RS (80%-1RM: 7,0±1,2 RMs and 80%-1RMecc: 6,0±1,1 RMs) e SH (80%-1RM: 5,8 ±1,2 RMs and 80%-1RMecc: 5,4±1,1 RMs) para ambas intensidades. Em conclusão, o número de RMs realizados por homens treinados em força não foi afetado pela intensidade máxima da carga baseada na ação muscular e pela seleção de exercícios.

Biografia do Autor

Charles Ricardo Lopes, Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Piracicaba, SP e Faculdade Adventista de Hortolândia (UNASP), Hortolândia, SP

Doutor em Biodinâmica do Movimento Humano pela Universidade Estadual de Campinas (2010), Mestre em Biodinâmica do Movimento Humano pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Possui graduação em educação fisica pela Universidade Metodista de Piracicaba (1993). Atualmente é professor e pesquisador do Mestrado e Doutorado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), vinculado as áreas de Movimento Humano e Esporte. Lider do grupo de pesquisa em Performance Humana.Tem experiência em ensino e pesquisa na área de Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo. Possui atuação em várias modalidades esportivas como preparador físico nos últimos 20 anos: tênis, basquete, voleibol, atletismo.

Alex Harley Crisp, Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Piracicaba, SP

Graduado em Educação Física pela Faculdade de Americana (FAM). Especialista em Bioquímica, Fisiologia, Treinamento e Nutrição Desportiva (LABEX - UNICAMP). Mestre em Educação Física pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP) na linha de pesquisa: Movimento Humano e Esporte. Atualmente, é aluno de Doutorado do curso de Pós-Graduação em Alimentos e Nutrição pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) na linha de pesquisa: Ciências Nutricionais. Tem como interesse de científico, estudar as respostas agudas e/ou crônicas do músculo esquelético estriado, sobre diferentes métodos e meios de treinamento físico.

Rozangela Verlengia, Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Piracicaba, SP

graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Metodista de Piracicaba (1989), mestrado (1994) e doutorado (1999) em pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas, área de concentração Imunologia e Microbiologia. Pós-Doutorado pelo Instituto de Ciências Biomédicas I da USP, Departamento de Fisiologia e Biofisica. Atualmente é professora e orientadora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu - Mestrado em Educação Física e Mestrado e Doutorado em Ciências do Movimento Humano da Universidade Metodista de Piracicaba, vinculada a linha de pesquisa Fisiologia e Treinamento Desportivo. Tem experiência em ensino e pesquisa na graduação e pós-graduação na área de Biologia Molecular e Fisiologia Molecular e Celular, desenvolvendo projetos relacionados com bioquímica do exercício e Fisiologia Molecular e Celular relacionada ao exercício físico e saúde.

Dyego Angelo Peghim, Faculdade Adventista de Hortolândia (UNASP), Hortolândia, SP

Adventist Faculty of Hortolandia (UNASP), Hortolandia, SP

Gustavo Ribeiro da Mota, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG

Professor do Departamento de Ciências do Esporte da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (Uberaba,MG) e do programa de Mestrado em Educação Física da mesma instituição. Tem doutorado em Ciências da Motricidade (UNESP Rio Claro,SP). Possui experiência e tem atuado principalmente com fisiologia do treinamento físico/esportivo.

Marcelo Saldanha Aoki, Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP

Licenciatura em Educação Física pela Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (1993), graduação em Nutrição pela Universidade Guarulhos (2010), mestrado em Biologia Celular e Tecidual pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (2000), doutorado em Biologia Celular e Tecidual pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (2005), pós-doutorado pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (2006), pós-doutorado pela School of Leisure, Sport and Tourism, University of Technology Sydney, Australia (2011). Atualmente, ocupa o cargo de Professor Associado no curso de bacharelado em Educação Física e Saúde da Universidade de São Paulo e Coordenador do Grupo de Pesquisa em Adaptações Biológicas ao Exercício Físico (www.facebook.com/gabef.usp). Tem experiência na área de Fisiologia do exercício, com ênfase nos seguintes temas: suplementação nutricional, metabolismo, sistema endócrino e plasticidade muscular. Atua como editor e revisor de diversos periódicos nacionais e internacionais.

Paulo Henrique Marchetti, Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Piracicaba, SP

Pós doutorando pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Realizou pesquisas na Auckland University of Technology (AUT - New Zealand) no Health and Rehabilitation Research Institute sob supervisão do Prof. Dr. Peter McNair (2011/2012). Possui Doutorado em Ciências na área da Educação Física pela Universidade de São Paulo (2009), Mestrado em Educação Física pela Universidade de São Paulo (2004), Especialista em Treinamento Desportivo pela UNIFESP (2001), Especialista em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP (2000), Graduação em Licenciatura Plena em Educação Física - Faculdades Metropolitanas Unidas (1999). Master Trainer e Research Fellow da Cybex Institute (Cybex International-USA), Membro da National Strength and Conditioning Association (NSCA - USA). Coordenador do grupo de estudo e pesquisa em neuromecânica do treinamento de força (GNTF-FEFISO). Pesquisador do grupo de estudo em Performance Humana (UNIMEP). Professor convidado de Pós graduação: Gama Filho, FMU, FEFISO. Professor cadastrado no banco de dados para Avaliadores do MEC. Atualmente é Professor Orientador do Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências do Movimento Humano da UNIMEP e docente da FEFISO (ACM-Sorocaba).

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Publicado

2014-06-27

Edição

Seção

Artigo Original