Análise eletromiográfica dos músculos extensores vertebrais durante o teste Biering-Sorensen.

Autores

  • Ligia Moreira de Santana Laboratório de Biomecânica e Controle Motor, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP– Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, SP
  • Paulo Roberto Carvalho do Nascimento Masters em Fisioterapia, UNESP - Univ. Estadual Paulista, Presidente Prudente, SP, Brasil. Disciplina de Fisioterapia, UNIPAC - Faculdades de Bom Despacho, MG, Brazil.
  • Thaís de Sousa Lima Laboratório de Biomecânica e Controle Motor, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP– Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, SP
  • Ana Carolina Tocilo Lopes Laboratório de Biomecânica e Controle Motor, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP– Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, SP
  • Amanda Costa Araújo Laboratório de Biomecânica e Controle Motor, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP– Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, SP
  • Fábio Mícolis de Azevedo Laboratório de Biomecânica e Controle Motor, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP– Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, SP
  • Rúben de Faria Negrão Filho Laboratório de Biomecânica e Controle Motor, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP– Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/7410

Palavras-chave:

Fadiga Muscular. Lombalgia. Estabilização. Eletromiografia.

Resumo

O propósito deste estudo foi analisar o sinal eletromiográfico dos músculos multífido, longuíssimo torácico e iliocostal lombar durante o teste de Biering-Sorensen em sujeitos sem dor lombar. Vinte voluntários realizaram o teste em três momentos distintos. A análise da variância detectou diferença entre os três momentos do teste (p = 0,0026). Para o domínio da frequência, foi observada a presença de diferença entre o músculo multífido e os eretores lombares; longuíssimo e o iliocostal. Entretanto, na análise no domínio do tempo não foram observadas diferenças. Como o valor do coeficiente de inclinação da frequência mediana foi maior para o músculo multífido comparado aos músculos longuíssimo e iliocostal, isto pode indicar uma maior tendência deste músculo à fadiga. Portanto, considerando-se a metodologia aplicada, o estudo do sinal eletromiográfico no domínio da frequência deve ser considerado como um instrumento para avaliar a fadiga dos músculos extensores da coluna vertebral em situações clínicas.

Biografia do Autor

Ligia Moreira de Santana, Laboratório de Biomecânica e Controle Motor, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP– Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, SP

Possui ensino-fundamental-primeiro-grau pela Escola Estadual Professor Gualter da Silva(1999), ensino-fundamental-primeiro-grau pelo Colégio Paulo de Tarso(2001) e ensino-medio-segundo-grau pelo Colégio Virgem Poderosa(2004).

Paulo Roberto Carvalho do Nascimento, Masters em Fisioterapia, UNESP - Univ. Estadual Paulista, Presidente Prudente, SP, Brasil. Disciplina de Fisioterapia, UNIPAC - Faculdades de Bom Despacho, MG, Brazil.

Mestre em Fisioterapia pela UNESP com especialização em Fisioterapia Aplicada na Ortopedia e Esporte pela UFMG. Áreas de interesse: Estudo do Movimento Humano, Avaliação e Estratégias de Estabilização Vertebral, Prevenção de Lesões e Reabilitação Desportiva.

Thaís de Sousa Lima, Laboratório de Biomecânica e Controle Motor, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP– Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, SP

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade de São Paulo (2007). Tem experiência na área de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, com ênfase em Fisioterapia e Terapia Ocupacional, atuando principalmente nos seguintes temas: trigonometry, newborn hip abductors e goniometry.

Ana Carolina Tocilo Lopes, Laboratório de Biomecânica e Controle Motor, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP– Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, SP

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - FCT/UNESP (2011). Tem experiência em Osteopatia Estrutural, Visceral e Terapia Manual. Atualmente é aluna do curso de Pós-Graduação em Fisioterapia pela Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente (FCT/UNESP) com tema Dor Lombar. Também atua em pesquisas científicas desenvolvidas no Laboratório de Fisioterapia Aplicada ao Movimento Humano e Controle Motor da FCT/UNESP com ênfase em aspectos biomecânicos, do comportamento motor e funcionais.

Amanda Costa Araújo, Laboratório de Biomecânica e Controle Motor, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP– Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, SP

Possui graduação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2009-2012). Atualmente cursa Mestrado também pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, com tema principal ortopedia e sub-área em fatores de comunicação da dor lombar não específica.

Fábio Mícolis de Azevedo, Laboratório de Biomecânica e Controle Motor, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP– Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, SP

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1999), Mestrado em Bioengenharia (2003) e Doutorado em Educação Física (2007) pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor assistente doutor I do departamento de fisioterapia da FCT - UNESP Campus de Presidente Prudente. Tem experiência na área de biomecânica.

Rúben de Faria Negrão Filho, Laboratório de Biomecânica e Controle Motor, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP– Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, SP

Graduação em Educação Física - Instituição Toledo de Ensino (1976), Graduação em Fisioterapia pela Faculdade de Reabilitação da Associação de Solidariedade À Criança Excepcio (1982), Mestrado em Odontologia (Fisiologia e Biofísica do Sistema Estomatognático) pela Universidade Estadual de Campinas/FOP-Piracicaba (1995) e doutorado em Biologia Patologia Buco-Dental pela Universidade Estadual de Campinas/FOP-Piracicaba(1999), Pós-Doutoramento na Universidade de Sydney/Australia (2010-2011). Atualmente é Professor Assitente Doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Fisioterapia da FCT. Tem experiência na área de Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia, atuando principalmente nos seguintes temas:Comportamento eletromiográfico dos músculos estabilizadores da patela, Estabilização lombo-pélvica e eletromiografia dos músculos abdominais, Eletroestimulação.

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Publicado

2014-03-20

Edição

Seção

Artigo Original