Avaliação da coordenação e destreza motora de crianças de seis anos: Análise psicométrica.

Autores

  • Olívia Souza Agostini Departamento de Terapia Ocupacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ
  • Lívia Castro Magalhães Departamento de Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG
  • Alexandre Ferreira Campos Universidade Federal de Minas Gerais, (UFMG), Belo Horizonte, MG

DOI:

https://doi.org/10.5016/7562

Palavras-chave:

Transtorno do desenvolvimento da coordenação. Avaliação. Confiabilidade. Validade.

Resumo

A coordenação motora de crianças de seis anos foi examinada através do teste de Avaliação da Coordenação e Destreza Motora, ACOORDEM (em desenvolvimento) com objetivo de avaliar a confiabilidade teste-reteste e investigar se o desempenho motor é influenciado pelo sexo, tipo de escola e local de moradia. Foram avaliadas 85 crianças e seus pais e professores responderam questionários. Para detectar a confiabilidade teste reteste, a ACOORDEM foi reaplicada em 10 crianças. Testes de Mann-Whitney e Qui-quadrado identificaram influência significativa do sexo, tipo de escola e local de moradia em apenas alguns itens. A confiabilidade teste-reteste foi moderada para os itens de desempenho, e de boa a excelente para maioria dos itens dos questionários. Conclui-se que alguns itens devem ser revisados e tabelas normativas de desempenho para identificação de atraso motor podem ser criadas considerando apenas a variável idade. Estudos futuros devem dar continuidade ao processo de criação do instrumento com avaliação de crianças mais jovens.

Biografia do Autor

Olívia Souza Agostini, Departamento de Terapia Ocupacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ

Mestre em Ciências da Reabilitação pela UFMG. Possui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004) e especialização nesta mesma instituição com ênfase no Desenvolvimento infantil (2005). Tem experiência na área infantil e hospitalar atuando com crianças prematuras, com transtornos de aprendizagem, Paralisia cerebral, Transtorno do desenvolvimento da coordenação, Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade; além de avaliação do desenvolvimento e desempenho infantil e integração sensorial. Tem experiência clínica com idosos no contexto domiciliar e orientação de cuidadores. Atualmente, é professora assistente do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Lívia Castro Magalhães, Departamento de Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG

Graduada em Terapia Ocupacional pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (1979), mestrado em Terapia Ocupacional na Boston University (1987), doutorado em Educação - University of Illinois (1995) e pós-doutorado em Terapia Ocupacional - Universidade de McMaster. Atualmente é professora Titular do Depto. de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais. É parecerista ad hoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e das revistas Medicina (Ribeirão Preto), Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar e Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Terapia Ocupacional, com ênfase no desenvolvimento de testes e medidas para avaliar o desenvolvimento e desempenho infantil, e nos recursos para tratamento de crianças com problemas de coordenação motora. Coordena programa de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento de recém-nascidos pré-termo e os tópicos de interesse em pesquisa são: impacto da prematuridade no desenvolvimento infantil, terapia ocupacional com crianças, avaliação do desenvolvimento motor e tratamento dos transtornos da coordenação motora em crianças.

Alexandre Ferreira Campos, Universidade Federal de Minas Gerais, (UFMG), Belo Horizonte, MG

Doutor em Psicologia do Desenvolvimento pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Ciências da Saúde, área de concentração em saúde da criança e do adolescente, pela Faculdade de Medicina da UFMG. Graduado em Psicologia pela Universidade FUMEC. Psicólogo da Secretaria da Educação do Estado de Minas Gerais, atuando como psicólogo e supervisor de estágio, na rede pública de ensino. Trabalha também na área clínica em consultório particular e supervisiona, como colaborador, o serviço de Neuropsicologia do Ambulatório da Criança de Risco da Universidade Federal de Minas Gerais (ACRIAR/UFMG), que acompanha longitudinalmente as crianças nascidas prematuras no Hospital das Clínicas/UFMG. É membro fundador da Sociedade Interdisciplinar de Neurociências aplicada à Saúde e Educação (SINAPSE). Professor universitário.

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Publicado

2014-06-26

Edição

Seção

Artigo Original