Potência máxima estima a MFEL antes e após o treinamento aeróbio.

Autores

  • Carolina Franco Wilke Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
  • Guilherme Passos Ramos Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
  • André Maia Lima Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
  • Christian Emmanuel Torres Cabido Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
  • Cristiano Lino Monteiro DE Barros Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG Laboratório de Fisiologia, Universidade Federal de Uberlândia, MG
  • Thiago Teixeira Mendes Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG University Center of Belo Horizonte (UniBH), Belo Horizonte, MG
  • Emerson Silami-Garcia Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

DOI:

https://doi.org/10.5016/7587

Palavras-chave:

Equação de predição. Limiar de lactato. Treinamento aeróbio.

Resumo

Este estudo propõe uma equação para predição da máxima fase estável de lactato (MFEL) através de um teste para medida do VO2pico. Vinte e seis homens fisicamente ativos foram divididos em dois grupos (G1 e G2). Eles realizaram um teste máximo para medida do VO2pico e potência máxima (Ppico) e testes submáximos para determinar a intensidade da MFEL (MFELw) em cicloergômetro. O grupo G2 treinou por seis semanas na MFELw. Uma equação de regressão linear foi desenvolvida utilizando os resultados do G1 (Ppico e MFELw) para estimativa da MFEL (MFELweq) antes e após o treinamento no G2 (MFELweq=0,866 x Ppico-41,734). Os valores médios não foram diferentes (150±27W vs 148±27W, pré-treino / 171±26W vs 177±24W, pós-treino) e encontrou se uma correlação significativa entre a MFELw medida e estimada antes (r²=0,49) e após o treinamento (r²=0,62) no grupo G2. A equação proposta foi efetiva para estimar a MFEL antes e após o treinamento.

Biografia do Autor

Carolina Franco Wilke, Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Bacharel em Educação Física pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (2010). Mestre em Ciências do Esporte pela UFMG, sob orientação do Prof. Dr. Emerson Silami Garcia. É analista técnico-científica no Minas Tênis Clube desde abril de 2012. Colaboradora e participante em projetos de pesquisa desenvolvidos pelo LAFISE desde março de 2009. Área de atuação: Fisiologia do exercício e treinamento esportivo.

Guilherme Passos Ramos, Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Bacharel em Educação Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG -2009). Mestrado em Ciência dos Esportes (2012) pela UFMG sob orientação do Prof. Dr. Emerson Silami Garcia, Doutorando em Ciências do Esporte pela UFMG sob orientação do Prof. Dr. Cândido Celso Coimbra. Bolsista CNPq. Integrante do Laboratório de Fisiologia do Exercício - LAFISE (UFMG) desde agosto de 2006 (Bolsista de iniciação científica 2007, 2008, 2009). Colaborador e participante em projetos de pesquisa desenvolvidos pelo laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFISE-UFMG). Áreas de atuação: Fisiologia do exercício.

André Maia Lima, Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Bacharel em Educação Física (2009) e mestre em Ciências do Esporte (2012) pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é professor do curso de Educação Física na Faculdade da Cidade de Santa Luzia (FACSAL). Tem experiência na área de Educação Física com ênfase em Fisiologia do Exercício, principalmente nos seguintes temas: termorregulação, respostas fisiológicas ao exercício físico, treinamento aeróbico, treinamento de força, máxima fase estável de lactato, futebol, avaliação física e avaliação de atletas de alto rendimento.

Christian Emmanuel Torres Cabido, Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Professor Substituto e Doutorando em Ciências do Esporte na Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG, Laboratório de Biomecânica (BIOLAB). Mestre em Ciências do Esporte e Bacharel em Educação Física também pela EEFFTO. Colaborador no Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFISE) de Agosto de 2006 a Novembro de 2009. Colaborador em projetos de pesquisa no laboratório de Musculação (LAMUSC) em 2007, 2008 e 2009. Monitor das disciplinas Treinamento Esportivo I ( 2008/1, 2008/2, 2009/1 e 2009/2), Treinamento Esportivo IV (2008/2 e 2009/1) e Planejamento, Execução e Controle do Treinamento I e II (2009/2) ministradas pelo Prof. Dr. Mauro Heleno Chagas. Áreas de atuaça: Fisiologia do Exercício, Musculação, Treinamento das capacidades físicas Força, Flexibilidade, Velocidade e Resistência Aeróbica. Experiência acadêmica como docente.

Cristiano Lino Monteiro DE Barros, Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG Laboratório de Fisiologia, Universidade Federal de Uberlândia, MG

curso de Educação Física na Universidade Federal de Uberlândia em 2003. Posteriormente, realizou o Mestrado (2007) e Doutorado (2013) na Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é professor do curso de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia, onde ministra as disciplinas Futsal, Handebol e Fisiologia do Exercício Integrada. Participa de projetos de pesquisa relacionados à compreensão da fadiga, principalmente com ênfase na termorregulação.

Thiago Teixeira Mendes, Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG University Center of Belo Horizonte (UniBH), Belo Horizonte, MG

Graduado em Educação Física (2006) e Mestre em Educação Física (Treinamento Esportivo) (2009) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente é aluno de Doutorado no Programa de Pós Graduação em Ciências do Esporte da UFMG e professor no Curso de Educação Física do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Fisiologia do Exercício, atuando principalmente nos seguintes temas: respostas fisiológicas ao exercício físico, treinamento aeróbico, consumo máximo oxigênio, termorregulação, máxima fase estável de lactato e limiar anaeróbico, avaliação física e avaliação de atletas de alto rendimento.

Emerson Silami-Garcia, Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Foi Diretor da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG (1/10/2009 a 30/9/2013). Membro Titular/Decano da Congregação da EEFFTO-UFMG de 1995 a 2013, com atuação no ensino, na pesquisa e na extensão, além de participar de comissões e bancas na UFMG e em outras instituições no Brasil e no exterior. Graduado em Educação Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (1974), Especialista em Atletismo pela Johannes Gutenberg Universitat Sportinstitut, Mainz, Alemanha (1975), Especialista em Biomecânica do Esporte pela UFMG (1976), Bolsista do DAAD na German Sports University, Colônia, Alemanha (1991), Mestre em Educação Física pela University of Colorado (1979) e Doutor em Fisiologia do Exercício pela Florida State University (1987). É líder, desde a sua criação, do Grupo de Pesquisa Termorregulação e Mecanismos de Fadiga. É membro também do Grupo de Pesquisa Nutrição e Cirurgia, da Faculdade de Medicina da UFMG. Tem publicado diversos artigos em periódicos científicos nacionais e internacionais. Estes artigos são produto de pesquisas financiadas pelo CNPq., FAPEMIG, FINEP e Ministério do Esporte e relacionadas a teses e dissertações de alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Esporte da UFMG, do qual é docente desde a sua criação. É membro do Conselho Federal de Educação Física de 2008 a 2012 e 2012 a 2016, sendo Presidente da Comissão de Ensino Superior e Preparação Profissional desta entidade. Mantém cooperação científica com pesquisadores de outras instituições de ensino e pesquisa do Brasil e do exterior, com publicações internacionais em co-autoria com os mesmos. Atuou ou atua como consultor de diversos periódicos científicos nacionais e internacionais. Tem experiência na área de Fisiologia, com ênfase em Fisiologia do Esforço, atuando principalmente nos seguintes temas: Desidratação e Reidratação, Metabolismo Energético, Características Genéticas de Atletas, Termorregulação e Fisiologia do Futebol. Tem mantido regularidade na obtenção de verbas para pesquisa de órgãos de fomento há mais de 20 anos. Em 2006 foi contemplado com verba da FAPEMIG (R$20.000,00) para manutenção de equipamentos de alto custo. Em 2008 foi novamente contemplado com a verba de manutenção de grandes equipamentos (R$16.250,00). Estas verbas foram específicas para a manutenção da câmara ambiental adquirida com verba (US$89.000,00) obtida pelo pesquisador em 1995 da própria FAPEMIG. Ainda em 2006, apresentou projeto via CENESP-UFMG à FINEP, sendo contemplado com verba de R$127.000,00 para aquisição de novos equipamentos. Teve vários projetos contemplados em Editais Universais do CNPq. e da CAPES. Participou na organização de eventos nacionais e internacionais realizados na UFMG. Foi um dos responsáveis pela elaboração do projeto para obtenção, junto ao Governo do Estado de Minas Gerais e o Ministério do Esporte, dos recursos necessários para a construção do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG, dedicado a pesquisas em Ciências Aplicadas ao Esporte, orçado em R$70.000.000,00 (setenta milhões de reais). Este equipamento está sendo construído em etapas, sendo que a pista de atletismo foi inaugurada em junho de 2012, e o restante está sendo construído, com previsão de obras até o início de 2015. Sempre teve uma atuação significativa no ensino, na pesquisa, na administração e na extensão na UFMG. Há vários anos, os recursos financeiros captados pelo Professor Emerson através de projetos de extensão são usados também no financiamento de pesquisas de seu laboratório. Participou de várias atividades acadêmicas e científicas no Brasil e no exterior, desenvolvendo projetos em conjunto com pesquisadores de universidades do Brasil e do exterior. Foi contemplado nos editais universais do CNPq. e da FAPEMIG em 2013. O pesquisador sempre teve uma atuação significativa no ensino, na pesquisa, na administração e na extensão da UFMG

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Publicado

2014-06-27

Edição

Seção

Artigo Original