O desempenho na transição da posição sentada para em pé altera durante a aquisição de marcha?

Autores

  • Alana Maria Ferreira Guimarães Bastos Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos, SP
  • Carolina Souza Neves da Costa Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos, SP
  • Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/7636

Palavras-chave:

Desenvolvimento do motor. Cinemática. Marcha.

Resumo

Na rotina diária infantil, a transição da posição sentada para em pé (SDP) é um pré-requisito para muitas tarefas funcionais. A relação entre a marcha e outras habilidades tem sido apontada por muitos autores, mas não foram encontrados estudos investigando as alterações de SDP durante a aquisição da marcha em crianças. O objetivo deste estudo foi analisar as mudanças que ocorrem no desempenho do SDP no período de aquisição da marcha em crianças saudáveis . Cinco crianças saudáveis foram inicialmente avaliadas com idade média de 13,6 meses. A cinemática do movimento SDP das crianças foi avaliada longitudinalmente durante diferentes períodos de experiência de marcha: quando as crianças não tinham adquirido a marcha independente ainda, 8,2 (± 8,4) dias de experiência de marcha independente, e 86,2 (± 8,7) dias de experiência de marcha independente. No período de aquisição da marcha observamos uma diminuição significativa no ângulo final da flexão de tronco e aumento da amplitude de flexão do tronco. A experiência do andar pode mudar a execução da atividade SDP.

Biografia do Autor

Alana Maria Ferreira Guimarães Bastos, Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos, SP

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (2011). Atualmente cursa Mestrado em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos.

Carolina Souza Neves da Costa, Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos, SP

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (2007) e mestrado em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (2010).

Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos, SP

Possui graduação em Fisioterapia pelas Faculdades Integradas de Santa Fé do Sul (1992), especialização em Ciências da Reabilitação pelas Faculdades Integradas Santa Fé do Sul e Universidade Federal São Carlos (1997), especialização em Saúde Publica pela Universidade de Ribeirão Preto (1996), mestrado (2002) e doutorado (2006) em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos. Professor adjunto do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos e Orientadora no Programa de Pós-graduação em Fisioterapia, UFSCar. Atua na área de Fisioterapia em Neuropediatria com ênfase na avaliação qualitativa e quantitativa de movimento e das aquisições e refinamentos de habilidades motoras infantis; desenvolvimento motor e sensorial em crianças de risco biológico, social e estabelecido; intervenção sensório-motora em lactentes e crianças. Bolsista de produtividade em Pesquisa do CNPQ nível 2.

Downloads

Publicado

2014-06-27

Edição

Seção

Artigo Original