Proposta de um framework geográfico para o planejamento e gestão de Smart Campus: os Campi da UnB como espaço de aprendizagem colaborativa

Autores

Resumo

Este trabalho aborda a criação de um modelo de Informação Geográfica Voluntária (VGI) para apoiar o gerenciamento de um Smart Campus. O objetivo é fornecer informações validadas que permitam a tomada de decisão pelos órgãos responsáveis pela manutenção da infraestrutura e das áreas ambientais do Campus Darcy Ribeiro da UnB, além de apresentar um modelo replicável para outros campi de diferentes universidades. Dados geoespaciais foram coletados utilizando o aplicativo QuickCapture e consistidos em uma base online, empregando um modelo construído em linguagem Python. O desenvolvimento da pesquisa foi dividido em três etapas: definição das ferramentas a serem usadas, análise da estrutura dos dados e definição das regras de consistência. Foram coletados 671 pontos, dos quais 658 foram aprovados e 13 rejeitados após a aplicação das regras de validação definidas para este trabalho. O objetivo foi alcançado com êxito, demonstrando a viabilidade de coletar, analisar e validar dados provenientes da VGI.

Biografia do Autor

Fortunato Bernardo Zau Mpongo, Universidade de Brasília (UnB)

Mestre em Geociências Aplicadas pelo Instituto de Geociências da Universidade de
Brasília (UnB). Especialista em Geoprocessamento, engenheiro agrimensor, cartógrafo e
desenvolvedor. Atuou como assistente de Topografia e Geodesia na Topocart e como desenvolvedor no Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). Atualmente atua como engenheiro júnior na empresa STE - Serviços Técnicos de Engenharia S.A. Em 2014, foi um dos 500 selecionados de seu país (Angola) para bolsa de estudos de graduação fora do país (Brasil).

Edilson de Souza Bias, Universidade de Brasília (UnB)

Doutor em Geografia  (2003) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP/Rio Claro). Possui pós-doutorado em Infraestrutura de Dados Espaciais pela Universidad Ort Uruguay. Atualmente é professor Associado IV do Instituto de Geociências da  Universidade de Brasília (UnB). Possui experiência na área de Geociências, com ênfase geoprocessamento, cartografia - básica, temática e digital, IDE - Infraestrutura de Dados Espaciais, aplicações com imagens de alta resolução espacial OBIA, modelagem de processos erosivos, análise integrada de bacias hidrográficas e planejamento Urbano. Atuou durante 26 anos na Companhia Energética de Brasília, onde participou do Núcleo de Implantação do GEOCEB - Geoprocessamento para a Gestão de Energia Elétrica da CEB. Na área docente atuou durante 8 anos na Universidade Católica de Brasília, no curso de Engenharia Ambiental. Foi agraciado em 2021 pela DSG - Diretoria do Serviço Geográfico do Exército com o prêmio Missão Cartográfica Austríaca (medalha e diploma).

Abimael Cereda Junior, Universidade de Brasília (UnB)

Geógrafo, mestre e doutor em Engenharia Urbana. É especialista em Geoprocessamento, atuando como professor, consultor e palestrante na área de Inteligência Geográfica há mais de 20 anos, dedicando-se ao desenvolvimento e transferência de competências em Agricultura Digital, Cidades Inteligentes e Ensino. Sua experiência abrange empresas, universidades e outras Instituições – públicas e privadas - promovendo a integração de tecnologias e as chamadas Geotecnologias. Alavanca na Geografia das Coisas®️ a Transformação Digital Territorial por meio da Inteligência Geográfica no Brasil, América Latina, Europa e África.

Rômulo José da Costa Ribeiro, Universidade de Brasília (UnB) / Faculdade UnB Planaltina (FUP/UnB)

Geólogo pela Universidade de Brasília (UnB) e Mestre e Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (UnB). É Professor Associado III - DE da Universidade de Brasília. Coordenou o Núcleo Brasília do INCT do Observatório das Metrópoles/IPPUR/UFRJ, de 2009 a 2024. Coordena o Grupo de Pesquisa Núcleo Brasília, no qual são estudados questões espaciais em apoio à compreensão e ao planejamento urbano e ambiental da Área Metropolitana de Brasília. Participa dos Grupos de Pesquisa Dimensão Morfológicas do Processo de Urbanismo-DIMPU e A Sustentabilidade em Arquitetura e Urbanismo. Atua como professor no curso de graduação em Gestão Ambiental no campus Faculdade UnB Planaltina (FUP) e no programa de pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPG-FAU/UnB), no qual é orientador de mestrado e doutorado; no Mestrado Acadêmico do Programa de Pós-graduação em Transportes (PPGT/UnB); no Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (Unesp-UnB); e no Curso de Especialização Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística (PPG-FAU/UnB). Pesquisa e publica nas áreas de Planejamento Urbano, Ambiental e Regional, com ênfase em Técnicas de Análise e Avaliação Urbana e Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: geoprocessamento, planejamento urbano, meio ambiente, mobilidade, planejamento espacial e sensoriamento remoto.

Patricia Lustosa Brito, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestrado em Geografia pela Universidade de Brasília (UnB) e doutorado na área de Informações Espaciais pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) (Bolsa CAPES), com um ano de sanduíche na Louisiana State University, EUA (Bolsa CNPq). Possui pós doutorado na School of Engeneering da University of Birmingham, Reino Unido (Bolsa CAPES). Já trabalhou com planejamento e análise territorial na CONDER e Ministério das Cidades, em ONGs, em empresas e universidades privadas e atualmente é Professora Associada DE e coordenadora do Laboratório de Cartografia e SIG do Departamento de Engenharia de Transportes e Geodésia. Foi coordenadora do curso de Pós graduação em Engenharia de Civil e coordenadora do Curso de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica, ambos da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia. Tem mais recentemente desenvolvido pesquisas na área de Analises espaciais para Saúde Pública (inclusive COVID-19), Mapeamento de favelas, Mapeamento colaborativo e comunitário, Sensoriamento remoto ambiental, do espaço urbano e de áreas vulneráveis, Infra estrutura de dados espaciais para universidades, Novas geotecnologias para mapeamentos e Análises territoriais relacionados a favela, recursos hídricos, desastres e megaeventos.

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Publicado

2025-06-08

Edição

Seção

Artigos