É permitido escrever sobre nossas mães na Geografia?
Resumo
Os argumentos apresentados neste manuscrito são sustentados pelas Geografias Feministas, Feminismos Negros e as Epistemologias Decoloniais. Comprometo-me com uma discussão teórico-empírica e com a politização de afetos e desafetos pessoais. A escrita é aqui exercida enquanto uma prática corporificada. As problemáticas referem-se a: I) Quais as tendências teórico-conceituais em Geografias Feministas sobre mãe/maternidade? II) De que forma a relação com minha mãe e minha avó revelam uma geografia corporificada? e III) Dos feitos garantidos pelas Geografias Feministas, o espaço privado tem recebido atenção pela/na ciência geográfica? Trata-se, pois, de uma pesquisa qualitativa-exploratória. Defendo que a escrita em Geografia derivada de nossas experiências intersubjetivas e relacionais conjugam saberes e conhecimentos por demais criativos e inovadores para com a transformação de uma ciência que ainda persiste sem corpo e sem vida.
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Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN: 1678—698X está licenciada sob Licença Creative Commons