É permitido escrever sobre nossas mães na Geografia?

É permitido escrever sobre nossas mães na Geografia?

Autores/as

Resumen

Os argumentos apresentados neste manuscrito são sustentados pelas Geografias Feministas, Feminismos Negros e as Epistemologias Decoloniais. Comprometo-me com uma discussão teórico-empírica e com a politização de afetos e desafetos pessoais. A escrita é aqui exercida enquanto uma prática corporificada. As problemáticas referem-se a: I) Quais as tendências teórico-conceituais em Geografias Feministas sobre mãe/maternidade? II) De que forma a relação com minha mãe e minha avó revelam uma geografia corporificada? e III) Dos feitos garantidos pelas Geografias Feministas, o espaço privado tem recebido atenção pela/na ciência geográfica? Trata-se, pois, de uma pesquisa qualitativa-exploratória. Defendo que a escrita em Geografia derivada de nossas experiências intersubjetivas e relacionais conjugam saberes e conhecimentos por demais criativos e inovadores para com a transformação de uma ciência que ainda persiste sem corpo e sem vida.

Biografía del autor/a

Victor Pequeno, Universidad Estatal de Santa Maria

Mestrando em Geografia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS/UUCG) com período sanduíche na Facultad de Geografía da Universidad de La Habana (2022.2). Foi Bolsista de Iniciação Científica (2018.2 - 2019.1) pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) vinculado a Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (PROPPI) da UEMS/UUCG. Membro do Grupo de Pesquisa em Tecnologia, Território e Redes (GTTER) - UEMS/CNPq e pesquisador no Laboratório de Espacialidades Urbanas - LabEU.

Publicado

2025-06-30
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