A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO EM PERSPECTIVA: MODERNIZAÇÃO, DESENVOLVIMENTISMO E APROPRIAÇÃO CORPORATIVA DO ESPAÇO

Autores

  • Ulysses da Cunha Baggio Universidade Federal de Viçosa Departamento de Geografia

DOI:

https://doi.org/10.5016/estgeo.v16i1.12828

Resumo

O artigo busca analisar aspectos marcantes da formação do território brasileiro, conferindo maior ênfase às ações e políticas do Estado neste processo, sobretudo sob a chamada modernização conservadora e o desenvolvimentismo. A análise pretendeu apreender a historicidade desse processo, recobrindo o período colonial até os dias atuais. Procurou-se por em relevo a forma contraditória que marcou tal processo, com centralização do poder político, dispersão-fragmentação socioespacial e formação de estruturas concentracionistas e desiguais, especialmente a partir do período JK (1956-1960), sob uma maior articulação entre o Estado e frações hegemônicas do capital nacional e internacional. Consideram-se seus desdobramentos e conformações socioespaciais mais atuais, compreendendo usos e apropriações corporativos do território, num contexto de desenvolvimento de uma urbanização extensiva e de crise/financeirização da economia.

Biografia do Autor

Ulysses da Cunha Baggio, Universidade Federal de Viçosa Departamento de Geografia

Professor doutor do Departamento de Geografia da UFV (Associado 2) Doutor em Geografia Humana - USP (2005) Pós-doutorado, Geografia Humana, USP (2012-2013)

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Publicado

2018-09-14

Edição

Seção

Artigos