PARQUES EÓLICOS: MUDANÇAS NA PAISAGEM RURAL QUE SE CONTRASTAM AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Autores

  • Geovana Freitas Paim SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial-Unidade Cimatec/BA
  • Luciana Santiago Rocha Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Coordenação de Monitoramento Ambiental.

Resumo

Paisagens rurais, dentro do processo de globalização são observadas como objeto geográfico que cabe uma reflexão a respeito de suas mudanças. Cada vez mais a imagem do campo, imbricado de atividades agrícolas é substituída por atividades não agrícolas. Um dos grandes vetores desta tendência é a energia eólica. Neste contexto, este trabalho objetiva refletir sobre os impactos da implantação de Parques Eólicos, tendo como exemplo o município de Caetité, discutindo a transformação local, sobretudo no meio físico, apontando outro ângulo desta fonte de energia. Este município, localizado no centro-sul baiano, tem grande concentração de projetos nesta área. Porém, o conceito disseminado de energia limpa se contrasta com os impactos negativos causados no meio físico, sobretudo no solo. Assim, destaca-se que as alternativas locacionais dos parques devem ser mais bem pensadas e observa-se que pouca atenção tem sido desprendida para outras interferências socioambientais que poderão surgir a partir de tais mudanças.

Biografia do Autor

Geovana Freitas Paim, SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial-Unidade Cimatec/BA

Geógrafa pela Universidade Estadual de Feira de Santana/BA (2004), mestra em Ciências Ambientais pela UEFS (2008) e especialista em Geotecnologias - Soluções Geográficas (2012). Tem experiência docente em disciplinas como: Sensoriamento Remoto, SIG, Geologia Geral e Pedologia Básica. Como pesquisadora atuou em Projetos de Pesquisa nas áreas de Desertificação, Modelagens Ambientais e Incêndios Florestais. Exerceu a função de Analista GIS, trabalhando na área de Recursos Hídricos, Licenciamento Ambiental e em Petróleo e Gás. Como consultora técnica, realizou estudos de impacto ambiental para empreendimentos na área de: Energia Eólica, Resíduos Sólidos, Mineração e Turismo.Tem conhecimento e prática em: Geoprocessamento (Sistema de Informação Geográfica, Sensoriamento Remoto e Banco de Dados), Análise Ambiental, Modelagem, Desertificação e Estudos para o Semi-Árido.

Luciana Santiago Rocha, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Coordenação de Monitoramento Ambiental.

Geógrafa formada em licenciatura e bacharelado pela Universidade Federal da Bahia (2009), Especialista em Geotecnologias pela Faculdade Escola de Engenharia de Agrimensura da Bahia (2011) e Mestra em Engenharia Ambiental Urbana pela Universidade Federal da Bahia (2013). Atualmente trabalha como Especialista em Meio Ambiente e Recursos Hidrícos no Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hidrícos da Bahia e colabora com o Grupo de Pesquisa Análise e Representação de Informações Espaciais do Laboratório de Geomensura Theodoro Sampaio LABGEO UFBA. Tem experiência nas áreas de Cartografia, Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento, Gestão Ambiental e Urbana e Monitoramento Ambiental.

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Publicado

2017-02-20

Edição

Seção

Artigos