SUSCETIBILIDADE A ESCORREGAMENTOS E RISCO DE QUEDA DE BLOCOS NO GEOSSÍTIO COLINA DO HORTO, JUAZEIRO DO NORTE/CE

Autores

  • Sinara Gomes de Sousa UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
  • Maria Luísa Gomes da Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
  • Thaís Mara Souza Pereira UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
  • Manuella Pontes Barbosa UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
  • Fabrizio de Luiz Rosito Listo UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DOI:

https://doi.org/10.5016/estgeo.v16i2.13313

Resumo

Neste trabalho buscou-se identificar áreas suscetíveis a ocorrência de movimentos de massa, enfatizando as tipologias de escorregamentos translacionais e queda de blocos no perímetro de abrangência do Geossítio Colina do Horto, município de Juazeiro do Norte, estado do Ceará. Para tal proposta, foi gerado um mapa de suscetibilidade a partir do modelo matemático SHALSTAB, tido como o modelo de previsão determinístico, além de atividades em campo para identificar e registrar pontos de ocorrência de quedas de blocos. O modelo previu suscetibilidade média a baixa para a ocorrência de escorregamentos translacionais devido a incipiência do manto de intemperismo. Quanto as quedas de blocos, constatou-se que a sua ocorrência se dá através de fatores como: declividade em torno de 75%; predominância do intemperismo físico e biológico na abertura de fraturas no pacote rochoso; ação antrópica por meio de cortes no talude para construções de prédios residenciais, comerciais, e vias de acesso.

Biografia do Autor

Sinara Gomes de Sousa, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Mestranda em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco; Pesquisadora do grupo de estudos em Geomorfologia e Pedologia do Semiárido (GEOPED/URCA), e membro do laboratório de Geomorfologia do Quaternário (GEQUA/UFPE). Tem experiência nas seguintes áreas: Geografia Física, Geomorfologia, Pedologia, Etnogeomorfologia e Ensino de Geografia. Atualmente desenvolve trabalhos voltados para a dinâmica superficial da paisagem e mapeamento geossistêmico.

Maria Luísa Gomes da Silva, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Mestranda em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFPE (início em 2017). Graduada do curso de Geografia (Bacharelado) pela Universidade Federal de Pernambuco (2013- 2016). Integrante do Grupo de Estudos do Quaternário do Nordeste do Brasil (GEQUA). Atua na área da geografia com ênfase em geografia física, geomorfologia do semiárido, geomorfologia do quaternário e geomorfologia fluvial.

Thaís Mara Souza Pereira, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Mestranda em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE. Graduada em Geografia pela Universidade Federal de Campina Grande-UFCG. Integrante do grupo de pesquisa Gestão e Ordenamento Ambiental - GEOAMB pela Universidade Federal de Campina Grande. Atua na área de Monitoramento e Sustentabilidade Ambiental, levantamentos florísticos e Biogeografia.

Manuella Pontes Barbosa, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Mestranda em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2011). Gestora Ambiental em formação pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Pernambuco - IFPE. Bolsista do CNPq - Brasil. Conhecimento prático nos softwares BRAHMS 7, Spring 5.2, ArcView 3.2. e ArcGis 10.3

Fabrizio de Luiz Rosito Listo, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Doutor em Geografia Física pela Universidade de São Paulo (USP), é professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), atuando no Departamento de Ciências Geográficas. Na Graduação, é responsável pelas disciplinas da área de Geotecnologias. Membro Permanente do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É Líder do Grupo de Pesquisa ENPLAGEO (Grupo de Pesquisa em Geotecnologias Aplicadas a Geomorfologia de Encostas e Planícies) junto ao Departamento de Ciências Geográficas da UFPE. Atua como Pesquisador Colaborador no Grupo de Estudos do Quaternário do Nordeste Brasileiro (GEQUA) junto ao Laboratório de Geomorfologia do Quaternário da UFPE. É membro do Conselho da União da Geomorfologia Brasileira (Gestão 2017-2020). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geomorfologia e Geotecnologias aplicadas à Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: processos de dinâmica superficial em ambientes tropicais úmidos e semiáridos; cartografia de risco; geoprocessamento e modelos matemáticos de previsão. Recebeu em 2013 o prêmio Young Geomorphologists durante a 8th International Conference on Geomorphology realizada em Paris pela International Association of Geomorphologists (IAG)

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Publicado

2018-12-14

Edição

Seção

Artigos