FORMAÇÃO SOCIOESPACIAL E A DUALIDADE BÁSICA DA ECONOMIA MEXICANA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5016/estgeo.v19i3.16135

Resumo

Diferindo das correntes teóricas convencionais de interpretação da formação socioespacial dos países latino-americanos, que enfatizam o papel do capital comercial na transição ao capitalismo, Ignácio Rangel elabora uma teoria original que supera visões generalizantes deste processo, sendo capaz de identificar como se combinam dialeticamente diferentes modos de produção em uma unidade de contrários, em meio a sua dupla determinação (interna e externa) e, deste modo, como se comporta o universal em suas manifestações particulares. À luz do pioneirismo teórico de Rangel, o presente artigo busca identificar o processo histórico de constituição do que chamamos de dualidade básica da economia mexicana, uma construção que absorve elementos da estrutura de organização social dos povos pré-colombianos, da coroa feudal ibérica e de seu capital comercial, para gerar uma síntese dual.

Biografia do Autor

JOSÉ MESSIAS BASTOS, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Graduação em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC- (1980), mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1996), pela linha de Pesquisa Desenvolvimento Regionais e Urbano, e cursou doutorado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo - USP (2002). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal de Santa Catarina.

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Publicado

2021-11-22

Edição

Seção

Artigos