A NATURALIZAÇÃO DA OPRESSÃO E DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NA PRODUÇÃO SOCIOESPACIAL DE GOIÂNIA

Autores

  • MÁRCIA CRISTINA HIZIM PELÁ Centro Universitário Alfredo Nasser
  • EGUIMAR FELÍCIO CHAVEIRO Universidade Federal de Goiás (IESA/UFG)

DOI:

https://doi.org/10.5016/estgeo.v20i1.16408

Resumo

Goiânia, a primeira capital planejada do Cerrado no século XX, teve como vetores fundantes da sua produção socioespacial o capitalismo e o patriarcado. Contextos econômicos e culturais a tornam uma cidade sexista, fragmentada, desigual e violenta contra todos os que são subjugados por este sistema, como é o caso das mulheres, especialmente as trabalhadoras. A questão central deste artigo é averiguar quais estratégias são usadas para garantir a naturalização dessa perversa lógica. As reflexões aqui apresentadas foram compostas por pesquisas acumuladas sobre a produção socioespacial de Goiânia; estudos e pesquisas de feministas geógrafas e de outras áreas do conhecimento; dissertações e livros que tratam das histórias das mulheres e das cidades; e por uma pesquisa online[1], realizada em 2021.

 

[1] A pesquisa intitulada “As mulheres e a produção do espaço urbano de Goiânia”, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE: 45134921.3.0000.8011, entrevistou 188 mulheres e teve como objetivo abrir a escuta sobre as impressões, objetivas e subjetivas, que elas têm da vida urbana goianiense.

Biografia do Autor

EGUIMAR FELÍCIO CHAVEIRO, Universidade Federal de Goiás (IESA/UFG)

Professor Titular do Instituto de Estudos Socioambientais da Universidade Federal de Goiás (IESA/UFG). Pós-Doutor em Saúde do Trabalhador pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ).Avenida Esperança, s/n - Samambaia, Goiânia - GO, 74001-970 E-mail: eguimar@hotmail.com

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Publicado

2022-06-03

Edição

Seção

Artigos