APLICAÇÃO DO MÉTODO “VERAH” PARA A DETERMINAÇÃO DA SUSCETIBILIDADE A EROSÕES NA MICROBACIA DO CÓRREGO TEREZA BOTAS, POCONÉ, MATO GROSSO

Autores

  • Alberto Santiago FRÓES FILHO
  • Jairo Ribeiro COSTA
  • Jefferson Richard ZIMMER
  • Prudêncio CASTRO

Resumo

Esta pesquisa foi realizada na cidade de Poconé, estado de Mato Grosso, na microbacia do córrego Tereza Botas, consistindo na avaliação de suscetibilidade e perigo à erosão na mesma. Realizada de acordo com a metodologia do método VERAH, com ênfase aos processos erosivos. Foi possível identificar os diferentes tipos de solos na área, assim como as diversas classes de suscetibilidade, qual seja classe II (Muito suscetível) e V (Pouco a não suscetível). A Classe II (Muito suscetível) consiste de solos com problemas complexos de conservação, caracterizados por apresentar profundidades rasas e medianas, bem como baixa fertilidade. São terras impróprias para cultivos, mas adaptadas para pastagens e/ou reflorestamento. A Classe V (Pouco a Não Suscetível) consiste de solos sem problemas graves de conservação, porém é necessária a adoção de técnicas especiais de conservacionismo. Caracterizam-se por apresentar solos rasos e mal drenados, com declividades inferiores a 3,0% não suscetíveis a erosões. Uma vez que a microbacia em estudo apresenta baixos índices de declividade, porem o assoreamento do canal estudado esta diretamente relacionada à erosão laminar, devido às atividades de mineração ocorridas na localidade, a qual é responsável pelos desvios efetuados no córrego Tereza Botas, bem como inúmeras alterações paisagísticas e movimentações de solo oriundas das atividades antrópica na localidade.

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Publicado

2015-06-09

Edição

Seção

Artigos