ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA COTA MÍNIMA DO RIO ACRE NOS ÚLTIMOS 43 ANOS E AS CONSEQUÊNCIAS PARA O ASSOREAMENTO FUTURO DO RIO

Autores

  • Osmar José Accorsi Universidade Federal do Acre
  • Esperidião Fecury Pinheiro de Lima
  • Luciane Ferreira Alcoforado
  • Orlando Celso Longo

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v36i2.10882

Palavras-chave:

Assoreamento, extração de areia, cota mínima

Resumo

Uma das preocupações, quando se trata de leito fluvial, em regiões de bacias sedimentares, como o Estado do Acre é com relação ao comportamento que o leito fluvial apresenta, em relação à profundidade. Baseado nas medições realizadas, de 1971 até 2013, se verifica um comportamento no qual até o ano de 1985 a cota mínima do rio Acre apresentava uma tendência crescente e a partir de 1986 esta cota apresenta uma tendência de redução, devido ao assoreamento que o rio vem sofrendo ao longo destes anos. Como o rio Acre, além de ser fonte de matéria prima para a construção civil, no caso a areia utilizada como agregado miúdo do concreto, bem como para o abastecimento de água, sendo este rio o responsável por 100% da água fornecida à população do município de Rio Branco, a preocupação com o comportamento deste rio é constante. Desta forma procurou-se, baseado nas medições e análises estatísticas determinar o comportamento da evolução da cota mínima e do assoreamento do rio, e através de previsões e projeções determinar o tempo que levará o rio para um assoreamento total, quando registrará uma cota de “zero” metro, impedindo a obtenção de areia e água para a demanda da população.

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Publicado

2017-10-18

Edição

Seção

Artigos