AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA CLASSIFICAÇÃO DO USO E COBERTURA DA TERRA A PARTIR DE IMAGENS LANDSAT 8 E RAPIDEYE NA REGIÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL

Autores

  • Túlio Barroso QUEIROZ Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Rua José Barbosa de Barros, nº 1780, CEP: 18.610-307 - Botucatu, SP
  • Rita dos Santos SOUSA Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, Laboratório de Sensoriamento Remoto, Prédio 44J, sala 214, Av. Roraima n° 1000, Cidade Universitária, Bairro Camobi, Santa Maria – RS, CEP: 97105-900
  • Talita BALDIN Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, Laboratório de Sensoriamento Remoto, Prédio 44J, sala 214, Av. Roraima n° 1000, Cidade Universitária, Bairro Camobi, Santa Maria – RS, CEP: 97105-900
  • Fábio de Jesus BATISTA Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, Laboratório de Sensoriamento Remoto, Prédio 44J, sala 214, Av. Roraima n° 1000, Cidade Universitária, Bairro Camobi, Santa Maria – RS, CEP: 97105-900
  • Juliana MARCHESAN Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, Laboratório de Sensoriamento Remoto, Prédio 44J, sala 214, Av. Roraima n° 1000, Cidade Universitária, Bairro Camobi, Santa Maria – RS, CEP: 97105-900
  • Letícia Daiane PEDRALI Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, Laboratório de Sensoriamento Remoto, Prédio 44J, sala 214, Av. Roraima n° 1000, Cidade Universitária, Bairro Camobi, Santa Maria – RS, CEP: 97105-900
  • Rudiney Soares PEREIRA Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, Laboratório de Sensoriamento Remoto, Prédio 44J, sala 214, Av. Roraima n° 1000, Cidade Universitária, Bairro Camobi, Santa Maria – RS, CEP: 97105-900

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v36i3.11910

Palavras-chave:

Cobertura Florestal, Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto

Resumo

Imagens digitais com diferentes resoluções espaciais podem ser utilizadas para conhecer a dinâmica do uso e cobertura da superfície terrestre. O Planalto Meridional Sul-rio-grandense apresenta diversificada ocupação do solo, assim, imagens obtidas dessa região podem apresentar comportamento espectral diferenciado. Desse modo, este estudo teve como objetivo avaliar a classificação temática do uso e cobertura da terra na região central do Rio Grande do Sul por meio de imagens de média (OLI/Landsat 8) e alta (REIS/RapidEye) resolução espacial. As classes temáticas (CT) foram identificadas e quantificadas com auxílio do software Spring v.5.1.8 e avaliadas pela distribuição de 200 pontos aleatórios com o uso do QGis v.2.10.1. Na área estudada as CT’s mais representativas em ambos os sensores foram agricultura e floresta nativa. As classes menos representativas para o Landsat 8 foram água e solo exposto e para o RapidEye água e floresta plantada. O sistema de classificação resultou em quociente Kappa de 0,59% (bom) e 0,73% (muito bom), para as imagens Landsat 8 e RapidEye, respectivamente. A utilização de ambas as imagens foi satisfatória para a classificação de uso do solo adotada neste estudo, entretanto, as imagens RapidEye são mais adequadas para classificações que necessitam maior detalhamento da área.

Biografia do Autor

Túlio Barroso QUEIROZ, Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Rua José Barbosa de Barros, nº 1780, CEP: 18.610-307 - Botucatu, SP

Técnico Agrícola com habilitação em agropecuária, pela Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG, atual Instituto Federal Tecnológico. Engenheiro Florestal pelo Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais - ICA/UFMG. Mestre em Engenharia Florestal junto ao Laboratório de Ecologia Florestal (LABEFLO) do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Santa Maria. Doutorando em Ciência Florestal pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", junto ao Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), com atuação no Programa Cooperativo sobre Tolerância de Eucalyptus Clonais aos Estresses Hídrico e Térmico (TECHS)

Rita dos Santos SOUSA, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, Laboratório de Sensoriamento Remoto, Prédio 44J, sala 214, Av. Roraima n° 1000, Cidade Universitária, Bairro Camobi, Santa Maria – RS, CEP: 97105-900

Graduação em Engenharia Biofísica Ordenamento Gestão Ambiental pela Universidade de Évora (2005). Mestrado em Gestão e Defesa do Território, pela Universidade de Estudos de Nápoles FEDERICO II - Faculdade de Agrária (Itália). Bolsista do Programa Leonardo da Vinci no Parque Nacional do Vesúvio - Nápoles (Itália) para especialização em Técnicas de Engenharia Natural. Mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria onde desenvolveu pesquisas relacionadas com a aplicação da Engenharia Natural às travessias terrestres de dutos e com metodologias de especificação de material construtivo vivo com potencial biotécnico para obras de Engenharia Natural. Atualmente é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal na Universidade Federal de Santa Maria com enfâse em Engenharia Natural, Manejo de Cursos de Água e Bacias Hidrográficas no Laboratório de Pesquisa em Engenharia Natural. Especialização em engenharia natural, muros de contenção, estabilização de solos e recuperação de áreas degradadas. Fundadora da Associação Portuguesa de Engenharia Natural (APENA). Entre as empresa mais importantes que presta ou já prestou consultoria estão a Petrobras e a Tractebel Energia (ENGIE).

Talita BALDIN, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, Laboratório de Sensoriamento Remoto, Prédio 44J, sala 214, Av. Roraima n° 1000, Cidade Universitária, Bairro Camobi, Santa Maria – RS, CEP: 97105-900

Engenheira Florestal formada pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM/Cesnors (2013), possui Mestrado em Engenharia Florestal (2015) pela Universidade Federal de Santa Maria e atualmente é doutoranda no mesmo programa na área de Tecnologia de Produtos Florestais. Desenvolve pesquisas na área de Caracterização de espécies florestais - Anatomia da Madeira, Química da Madeira e Espectroscopia no Infravermelho Próximo (NIRS)

Fábio de Jesus BATISTA, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, Laboratório de Sensoriamento Remoto, Prédio 44J, sala 214, Av. Roraima n° 1000, Cidade Universitária, Bairro Camobi, Santa Maria – RS, CEP: 97105-900

ngenheiro Florestal formado pela Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA (2003), Mestre em Botânica Tropical pela UFRA/Museu Paraense Emílio Goeldi (2008). Já atuou em organização estadual de meio ambiente no Pará, onde adquiriu amplo conhecimento em legislação e política ambiental, com destaque ao licenciamento ambiental de Planos de Manejo Florestais Sustentáveis e Unidades de Conservação da natureza. Possui uma boa experiência de campo, no que se refere a levantamentos florísticos e dendrométricos em diferentes tipos de florestas naturais (várzea, mangue, cerrado, capoeira e floresta de terra firme) e plantadas. Atualmente, faz parte do corpo docente da UFRA, Campus de Paragominas, no cargo de Professor Assistente I (dedicação exclusiva). Ministra, entre outras, as disciplinas de Dendrometria e Inventário Florestal. Atua como membro do colegiado do curso de Engenharia Florestal. Faz parte do Grupo de Pesquisa Ciência Florestal na Amazônia. Atua, também, como revisor de periódico e eventos científicos.

Juliana MARCHESAN, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, Laboratório de Sensoriamento Remoto, Prédio 44J, sala 214, Av. Roraima n° 1000, Cidade Universitária, Bairro Camobi, Santa Maria – RS, CEP: 97105-900

Atualmente é mestranda do Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Graduada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Possui experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em geoprocessamento e sensoriamento remoto.

Letícia Daiane PEDRALI, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, Laboratório de Sensoriamento Remoto, Prédio 44J, sala 214, Av. Roraima n° 1000, Cidade Universitária, Bairro Camobi, Santa Maria – RS, CEP: 97105-900

Formada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Educação Superior Norte RS. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, e aluna do curso Técnico em Geoprocessamento do Colégio Politécnico da UFSM. Seus estudos são voltados às áreas de geoprocessamento, sensoriamento remoto, uso VANTs na área florestal, uso e ocupação da terra, modelagem dinâmica e índices espectrais de vegetação.

Rudiney Soares PEREIRA, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, Laboratório de Sensoriamento Remoto, Prédio 44J, sala 214, Av. Roraima n° 1000, Cidade Universitária, Bairro Camobi, Santa Maria – RS, CEP: 97105-900

Rudiney Soares Pereira, Engenheiro Florestal, Mestre em Engenharia Agrícola e Doutor pela Universidade Federal do Paraná na área de Manejo Florestal, Processamento de Imagens em 1995. Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal de Santa Maria, RS. Publicou 33 artigos em periódicos especializados, 100 trabalhos em anais de eventos nacionais e internacionais. Possui 30 ítens de produção técnica. Participou de eventos no Brasil, Argentina e Chile. Orientou 16 monografias de especialização, 24 dissertações de mestrado, 1 de doutorado, co-orientou 18 de mestrado e 1 de doutorado, além de 9 trabalhos de graduação de Geografia e Engenharia Florestal. Foi Conselheiro do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura CREA-RS, por dois mandatos consecutivos entre os anos de 1993 e 1997. Interagiu com 149 colaboradores em autoria e co-autoria de trabalhos científicos. Os termos mais freqüentes no contexto de sua produção científica e tecnológica são: Sensoriamento Remoto, Processamento de Imagens, Recursos Florestais, Recursos Hídricos, Uso da Terra, Modelagem da Dinâmica de Uso e Cobertura da Terra e Software Livre. Exerceu atividades de co-orientação e colaborador de pesquisas na UFPel (Universidade Federal de Pelotas) em Ciência do Solo, UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) na Pós-graduação em Sensoriamento Remoto. Cooperação técnica com a EMBRAPA-CPACT, onde participou do desenvolvimento de um banco de dados geográficos para a Metade Sul do Rio Grande do Sul. É líder de Grupo de Pesquisa do CNPq, denominado Modelamento da Dinâmica de Uso e Cobertura da Terra e participa como coordenador e colaborador de 5 projetos de pesquisa nessa área do conhecimento. Atualmente é Professor e Orientador nos Programas de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, nível de mestrado e doutorado e, Programa de Pós-Graduação em Geomática, em nível de mestrado. Exerce ainda, as funções de Chefe do Departamento de Engenharia Rural da Universidade Federal de Santa Maria, Conselheiro do Centro de Ciências Rurais, Conselheiro Editorial da Revista Geomática e Consultor Ad-Doc das Revistas Ciência Rural, Ciência Florestal, Ciências Naturais e Exatas e Série em Ciências Geodésicas.

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Publicado

2017-10-13

Edição

Seção

Artigos