EVOLUÇÃO PALEOAMBIENTAL EM UMA SUCESSÃO ESTRATIGRÁFICA NO COMPLEXO DELTAICO DO RIO PARAÍBA DO SUL (RJ).

Autores

  • Josiane Branco PLANTZ Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza – Instituto de Geociências – Departamento de Geologia. Laboratório de Geologia Sedimentar (Lagesed).
  • Thiago Gonçalves CARELLI Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza – Instituto de Geociências – Departamento de Geologia. Laboratório de Geologia Sedimentar (Lagesed).
  • Leonardo BORGHI Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza – Instituto de Geociências – Departamento de Geologia. Laboratório de Geologia Sedimentar (Lagesed).
  • Marcelo de Araújo CARVALHO Universidade Federal do Rio de Janeiro. Museu Nacional – Departamento de Geologia e Paleontologia. Laboratório de Paleoecologia Vegetal.

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v37i4.12263

Palavras-chave:

Bacia de Campos, Complexo deltaico do rio Paraíba do Sul, Fácies sedimentares, Quaternário.

Resumo

O complexo deltaico do rio Paraíba do Sul, localizado no norte do Estado do Rio de Janeiro, é recoberto por sedimentos pleistocênicos e holocênicos e engloba toda a porção emersa da bacia de Campos. Esta região é alvo de estudos sedimentológicos e estratigráficos desde a década de 1950; contudo, a maioria dos trabalhos realizados basearam-se em dados de superfície, de testemunhagens rasas e geofísicos, havendo uma carência de amostragens de subsuperfície de alcance profundo. O presente estudo busca preencher esta lacuna de conhecimento a partir da descrição, análise de fácies e caracterização e interpretação paleoambiental das sucessões de fácies em 200 metros do testemunho de sondagem 2-MU-1-RJ. Análises de difração de raios-X, carbono orgânico total, palinofácies e de datação foram realizadas para auxiliar na caracterização dos paleoambientes e na correlação entre as sucessões estratigráficas do testemunho e os modelos evolutivos existentes. Foram identificadas 12 fácies, três híbridas, três heterolíticas, cinco areníticas e uma lutítica, e cinco sucessões de fácies. Os resultados apontam para uma sedimentação fluvial, sucedida por um paleovale preenchido durante um evento transgressivo (estuário) mais antigo que 40.000 anos AP, sucedido por um ambiente marinho, com posterior instalação de uma paleolaguna e implantação de uma planície fluvial holocênica.

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Publicado

2018-12-28

Edição

Seção

Artigos