AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DOS DADOS DA SRTM - SHUTTLE RADAR TOPOGRAPHY MISSION POR MEIO DA ANÁLISE DA ESTIMATIVA DE PERDA DE SOLO

Autores

  • Fernanda Giffoni Fernandes Luz Universidade Federal de Itajubá/ NEPA- Núcleo de Estudos, Planejamento Ambiental e Geomática
  • Camila Andrade Abe Universidade Federal de Itajubá/ NEPA- Núcleo de Estudos, Planejamento Ambiental e Geomática
  • Francisco Antônio Dupas Universidade Federal de Itajubá/ NEPA- Núcleo de Estudos, Planejamento Ambiental e Geomática
  • Júlio César de Souza Matos Universidade Federal de Itajubá/ NEPA- Núcleo de Estudos, Planejamento Ambiental e Geomática
  • Janine Ameku Neves Universidade Federal de Itajubá/ NEPA- Núcleo de Estudos, Planejamento Ambiental e Geomática

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v36i3.12751

Palavras-chave:

SRTM, planejamento territorial, estimativa de perda de solo

Resumo

A qualidade dos resultados depende da acurácia dos dados disponíveis. Dados topográficos de todo o globo, provenientes da SRTM - Shuttle Radar Topography Mission, são disponibilizados gratuitamente. Se corretos, estes dados constituem recurso poderoso para o planejamento territorial e ambiental. O objetivo deste trabalho foi verificar o grau de semelhança da informação disponibilizada pela SRTM com outra de maior resolução, aplicada ao modelo EUPS – Equação Universal de Perda de Solo para estimar a perda de solo em uma microbacia em São Carlos, São Paulo, Brasil. A acurácia do MDT SRTM foi avaliada por meio do índice KAPPA que, através de uma matriz de erro, mostra o grau de semelhança entre dois mapas. O índice KAPPA revelou que o MDT SRTM possui um nível de precisão considerado razoável (0.6594) para os mapas de estimativa de perda de solo, entretanto os mapas do fator LS, potencial natural de erosão e estimativa de perda de solo possuem níveis de acurácia considerados baixo (0.2584), baixo (0.2582) e moderado (0.4199), respectivamente. Finalmente, os dados fornecidos pela SRTM apresentaram resultados razoáveis, quando multiplicados por dados de maior resolução em cenários de relevo pouco acidentado. Contudo devem ser utilizados com precaução em outras situações.

Biografia do Autor

Fernanda Giffoni Fernandes Luz, Universidade Federal de Itajubá/ NEPA- Núcleo de Estudos, Planejamento Ambiental e Geomática

Graduação em Geografia e Meio Ambiente pela Fundação de Ensino e Pesquisa de Itajubá; Mestrado em Engenharia de Energia pela Universidade Federal de Itajubá; Doutoranda em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

Camila Andrade Abe, Universidade Federal de Itajubá/ NEPA- Núcleo de Estudos, Planejamento Ambiental e Geomática

Graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Itajubá; Mestranda em Sensoriamento Remoto pelo Instituto de Pesquisas Espaciais.

Francisco Antônio Dupas, Universidade Federal de Itajubá/ NEPA- Núcleo de Estudos, Planejamento Ambiental e Geomática

Professor do Instituto de Recursos Naturais da Universidade Federal de Itajubá.

Júlio César de Souza Matos, Universidade Federal de Itajubá/ NEPA- Núcleo de Estudos, Planejamento Ambiental e Geomática

Graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Itajubá; Mestrado em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

Janine Ameku Neves, Universidade Federal de Itajubá/ NEPA- Núcleo de Estudos, Planejamento Ambiental e Geomática

Graduação em Física pela Universidade Estadual Paulista; Mestrado em Engenharia de Energia pela Universidade Federal de Itajubá.

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Publicado

2017-10-13

Edição

Seção

Artigos