APLICAÇÃO DA CONDUTÂNCIA LONGITUDINAL NA ESTIMATIVA DA VULNERABILIDADE NATURAL DO SISTEMA AQUÍFERO GUARANI NO ESTADO DE SÃO PAULO

Autores

  • Antonio Celso de Oliveira BRAGA Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Avenida 24 A, nº 1515, Bela Vista, Rio Claro (SP), CEP 13506-900.
  • Richard Fonseca FRANCISCO Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Avenida 24 A, nº 1515, Bela Vista, Rio Claro (SP), CEP 13506-900.
  • Carlos Alberto BIRELLI Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT, Avenida Professor Almeida Prado 532, Cidade Universitária, Butantã, São Paulo (SP), CEP: 05508-901.
  • Régis Gonçalves BLANCO Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT, Avenida Professor Almeida Prado 532, Cidade Universitária, Butantã, São Paulo (SP), CEP: 05508-901.

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v37i4.12833

Palavras-chave:

Geofísica, Condutância Longitudinal, Vulnerabilidade, Contaminação, Sistema Aquífero Guarani

Resumo

Este trabalho apresenta os resultados provenientes do processamento de dados geofísicos, adquiridos através de sondagens elétricas verticais desenvolvidas no Sistema Aquífero Guarani (SAG), no Estado de São Paulo. Estes ensaios geoelétricos foram realizados pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) nas décadas de 1970 e 1980. Com base nestes dados, o objetivo deste trabalho foi avaliar a vulnerabilidade natural do Sistema Aquífero Guarani no Estado de São Paulo, através do parâmetro geofísico condutância longitudinal unitária, considerando o pacote de rochas sobrepostas ao aquífero (sedimentos do Grupo Bauru e basaltos da Formação Serra Geral). Os ensaios geofísicos aliados a dados de poços tubulares produziram resultados satisfatórios, em termos de caracterização da geologia regional e delineamento do contorno de estruturas. O mapa de vulnerabilidade natural apresentou resultados robustos, indicando que as áreas mais vulneráveis estão situadas nas imediações da área de afloramento do SAG. Regiões menos vulneráveis se concentram na porção central da bacia sedimentar (área de confinamento do SAG). Portanto, a condutância longitudinal constitui um método bastante promissor na estimativa da vulnerabilidade natural de aquíferos. Assim, é viável sua aplicação como alternativa aos modelos tradicionais, principalmente em regiões com escassez de dados, constituindo uma importante ferramenta para a proteção de aquíferos.

Biografia do Autor

Antonio Celso de Oliveira BRAGA, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Avenida 24 A, nº 1515, Bela Vista, Rio Claro (SP), CEP 13506-900.

Departamento de Geologia Aplicada (DGA)

Richard Fonseca FRANCISCO, Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Avenida 24 A, nº 1515, Bela Vista, Rio Claro (SP), CEP 13506-900.

Departamento de Geologia Aplicada (DGA)

Carlos Alberto BIRELLI, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT, Avenida Professor Almeida Prado 532, Cidade Universitária, Butantã, São Paulo (SP), CEP: 05508-901.

Seção de Geotecnia, Centro de Tecnologia de Obras de Infraestruturas.

Régis Gonçalves BLANCO, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT, Avenida Professor Almeida Prado 532, Cidade Universitária, Butantã, São Paulo (SP), CEP: 05508-901.

Seção de Geotecnia, Centro de Tecnologia de Obras de Infraestruturas.

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Publicado

2018-12-28

Edição

Seção

Artigos