ORIGEM, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO ANUAL DE ELEMENTOS-TRAÇO NA ÁREA DA GELEIRA DA ILHA PINE, ANTÁRTICA

Autores

  • Franciele SCHWANCK Centro Polar e Climático, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Av. Bento Gonçalves, 9500, CEP 91540-000, Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Jefferson Cardia SIMÕES Centro Polar e Climático, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Av. Bento Gonçalves, 9500, CEP 91540-000, Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Michael HANDLEY Climate Change Institute, and Department of Earth Sciences, University of Maine, 04469, Orono, ME, USA.
  • Paul Andrew MAYEWSKI Climate Change Institute, and Department of Earth Sciences, University of Maine, 04469, Orono, ME, USA.
  • Ronaldo Torma BERNARDO Centro Polar e Climático, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Av. Bento Gonçalves, 9500, CEP 91540-000, Porto Alegre, RS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v38i1.13224

Palavras-chave:

testemunho de gelo, elementos-traço, Antártica Ocidental, HYSPLIT, ICP-SFMS

Resumo

Esse trabalho apresenta 30 anos de deposição de doze elementos-traço (Al, Bi, Cd, Ce, Co, Cr, La, Li, Na, Pr, S e V) analisados por espectrometria de massas no testemunho de gelo Mount Johns (79°55'28" S, 94°23'18" O e 91,20 m de profundidade). Com base na análise de fatores de enriquecimento crustal e marinho, análise de componentes principais e análise de agrupamento, as concentrações foram classificadas como de origem natural e predominantemente crustal para os elementos Al, Ce, La, Pr e V, enquanto que Na e Li são elementos derivados principalmente do aerossol marinho. A concentração de S mostrou uma importante influência de aerossol marinho, além de contribuições vulcânicas e biogênicas consideráveis. Os elementos Bi, Cd, Co e Cr apresentaram influência de fontes variadas, tanto naturais (poeira mineral e vulcânica) como de fontes antrópicas. A variabilidade das concentrações refletem mudanças nas emissões, bem como na circulação atmosférica e nos processos de transporte. A análise de trajetórias reversas mostra forte sazonalidade, com principal transporte de oeste nos meses de inverno e um transporte secundário de nordeste no verão. Durante os meses de verão, as trajetórias apresentam transporte lento (curto) e são mais influenciadas localmente do que em outras estações.

Biografia do Autor

Franciele SCHWANCK, Centro Polar e Climático, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Av. Bento Gonçalves, 9500, CEP 91540-000, Porto Alegre, RS, Brasil.

Experiência na área de Geociências, com ênfase em Glacioquímica, Geologia Ambiental e Geocronologia. Atualmente pesquisadora visitante no Climate Change Institute (Maine - US).

Downloads

Publicado

2019-04-06

Edição

Seção

Artigos