ANOMALIAS MAGNETOMÉTRICAS DA REGIÃO DE DIAMANTINA (SERRA DO ESPINHAÇO, MINAS GERAIS) E SEUS SIGNIFICADOS GEOLÓGICOS, ESTRUTURAIS E TECTÔNICOS

Autores

  • João Paulo de PAULA CALDAS Universidade Federal de Minas Gerais
  • Mario Luiz de Sá Carneiro CHAVES Universidade Federal de Minas Gerais
  • Maria Silvia CARVALHO BARBOSA Universidade Federal de Ouro Preto

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v38i4.14113

Resumo

A região de Diamantina, Serra do Espinhaço Meridional, constitui foco de inúmeros estudos geológicos, particularmente pelos depósitos diamantíferos do Supergrupo Espinhaço, principal unidade litoestratigráfica que sustenta a serra. Uma área relativamente ainda pouco abrangida por tais estudos é a geofísica. O levantamento aeromagnetométrico realizado pelo órgão estadual CODEMIG tem permitido a aplicação de novas metodologias para o entendimento do arcabouço tectônico dessa região, cuja geologia básica está bem caracterizada. Com o intuito de complementar tais conhecimentos em subsuperfície, aplicaram-se modernos softwares, para que com a metodologia “Deconvolução de Euler” sobre dados magnetométricos, fossem confeccionados modelos tridimensionais representativos para anomalias selecionadas, buscando-se compreender seus significados geológicos. Perfis geofísicos de deconvolução foram gerados e comparados com dados de campo, selecionados em locais onde as anomalias (lineares e circulares) eram mais evidentes, encontrando-se profundidades de até 1.500m para as primeiras e 1.900m para as segundas, o que demonstrou suas raízes profundas. Juntamente com os dados deconvoluídos foram gerados mapas temáticos que permitiram integração de informações, considerando-se a Formação Sopa Brumadinho como principal foco das anomalias. A magnetometria facilitou a identificação de estruturas em subsuperfície fornecendo resultados a respeito da conformação do rifte gerador da Bacia Espinhaço, definindo a “falha mestra” do rifteamento.

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Publicado

2020-04-06

Edição

Seção

Artigos